Augusto
vive. Ama. Vê a possibilidade da morte, mas vive. É um jovem que ama a vida e
não a desperdiça com futilidades nem arroubos. Ao contrário, extrai o que há de
melhor, mais belo e sensível, porque é exímio em fazer isso.
A
facilidade de amar do próprio autor, Gerson Monteiro, é retratada na personagem
desse romance que não apela para o mais fácil, mais popular ou vendável.
Decorre com fluência e serenidade, com um desfecho que ninguém espera: nenhum
beijo arrebatador, nenhum choro convulsivo, nenhum arremate.
O
romance de Gerson Não termina. Ele se deixa fluir para depois do papel e das
impressões de leitura. Generoso, o autor deixa que o leitor trace rumos,
imagine, dê o seu toque na imaginação. Dois Mundos Interagem.
Trata-se
de uma história que não arrebata. Seduz. Não chama. Provoca a vinda, o mergulho
sutil... A entrada em seus desenlaces envolventes. Cria um mundo em comum, no
qual cada lado - autor e leitor - entende e sente o que lhe convém. Lê as
linhas e as entrelinhas e tira conclusões livres.
Boa
leitura. Boa viagem. Bom mundo para você, que acaba de entrar em dois mundos. -por Demétrio Sena, Magé - RJ.
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