Sim. É preciso ainda crer – e lutar pela Justiça
Mas parece que um ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF), sente-se como um rei absolutista, acima da Lei, que tudo pode – espécie
de czar moderno.
Parece que seus colegas têm medo de contrariá-lo, de
irritá-lo.
Tal omissão causa
danos ao Judiciário e em particular ao próprio STF.
Com exceção do Ministério Público, de outras poucas
instituições e pessoas, ninguém o critica.
Segundo alguns, tal
postura omissa causa danos ao Judiciário e ao próprio STF.
Escreveu Janio de Freitas: “Gilmar Mendes age, com indiferente segurança, como quem pode desafiar o
que quiser e desacatar a quem quiser– e nada lhe acontece. Não que desfrute de cobertura legal ou
moral para tanto. Conta, isso sim, com a falta de resposta para a pergunta que
mais se ouve e se faz: não há ninguém nem o que fazer contra esse vale-tudo?”
(...)
“Ainda há juízes em
Berlim” – é a proclamação famosa,
que alimenta a esperança.
Há juízes no Brasil.
USO INDISCRIMINADO DO
INGLÊS
É impressionante que, para qualquer denominação, busque-se
usar uma expressão em inglês.
No fundo, tal postura, reflete o espírito colonizado de
corações e de mentes.
Lembro-me de Rui Barbosa: “Uma raça cujo espírito não defende o seu idioma entrega a alma ao
estrangeiro, antes de ser por ele absorvida”.
PARTIDOS
Não adianta mudar o
nome de um partido político. Não adianta mudar de regime político.
Não mudando a ética
dos nossos representantes, nada adiantará a mera mudança de palavras.
Enquanto, não houver
consciência e enraizado espírito de cidadania em nossa gente (falo dos que
votam), nada mudará.
TRATATIVAS
Nas discussões sobre reforma política(?) no Congresso, nada
de essencial foi contemplado, como a implantação do voto facultativo ou uma rigorosa cláusula de barreira (não essa que foi proposta), para que partidos
de aluguel não continuem vendendo horários de TV para agremiações maiores e
mais poderosas. E é fundamental que seus dirigentes (das agremiações postas à
venda), deixem de obter vantagens pecuniárias com o fundo partidário. O resto é
enganação.
(Brasília, agosto de
2017)
indicado pelo autor
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