Como
somos?
Somos
fortes, somos frágeis, altos e baixos. Tenores ou mais sopranos!
Cosmos
somos!
Somos os
tais! Universais! E dos quintais provincianos! Somos mundanos!
Somos
como?
Somos
vitrais, plurais, irracionais. Uns animais! Talvez, normais em outro plano.
Como eu
somo?
O dantes e
o depois. Baião de dois, somado aos bois; resultado insano.
Seria
Shakespeariano
A
discussão e a ilusão.
A pressão
e a revolução. A intenção e a evolução. A ereção e a ovulação.
Sem
resposta, sem apostas.
Somos
bosta! Somos portas!
Faca que
corta. Idéia morta.
Somos não!
A divisão,
a união, a amplidão, a informação, provocação e discussão! Vivenciando a
contramão!
Somos o
olho no olho, do olho digital.
Estamos na
cena, na arena, na conversa coloquial.
Não somos
surdos, não somos mudos!
Sim, somos
curdos! Shiitas do partido doce radical.
Traz-me o
mangue e o asfalto. Trago o sangue e o fato, o correlato, o artefato, o aborto
e o parto!
‘Tamos no
salto, cheirando a mato.
Não travo
a língua nem o olfato e se não me decifras eu te mato.
Cícero Lopes
(vote neste poema clicando no nome do
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lá embaixo de tudo)
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