Ventilador. O som. Atenção.
O dia aquieta aos poucos pés e mãos.
Há profundidades que só descobrirei ao final da noite.
Espero antes ver o luar.
Espero apreender mais uma vez o luar.
Uma máquina fotográfica.
Um carregador. O ventila-
dor.
Espero ver o luar.
E aprendê-lo.
E apreendê-lo.
Prendê-lo à fala.
Carnavalizá-lo.
Comer o luar.
Como BIS.
Nas pedras pintá-lo.
Ninguém pinta como eu
Pinto.
Mas por ora
O som do vento. Digo:
Atenção! O tempo!
O dia se vai e a noite vem.
Há profundidades que só as rugas têm.
Aos olhos: uma máquina fotográfica, um carregador,
Um cigarro.
Um retrato.
Varre-me
O ventila-
DOWN.
Há profundidades que só descobrirei ao final da noite.
Espero antes ver o luar.
Espero apreender mais uma vez o luar.
Uma máquina fotográfica.
Um carregador. O ventila-
dor.
Espero ver o luar.
E aprendê-lo.
E apreendê-lo.
Prendê-lo à fala.
Carnavalizá-lo.
Comer o luar.
Como BIS.
Nas pedras pintá-lo.
Ninguém pinta como eu
Pinto.
Mas por ora
O som do vento. Digo:
Atenção! O tempo!
O dia se vai e a noite vem.
Há profundidades que só as rugas têm.
Aos olhos: uma máquina fotográfica, um carregador,
Um cigarro.
Um retrato.
Varre-me
O ventila-
DOWN.
Natan de Alencar
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