enviado por Derlone Pereira
INSCRIÇÃO ABERTA
Seguimos firmes e fortes para a realização de mais um Festival Flaskô Fábrica de Cultura, e agora as inscrições no site já estão abertas, essas inscrições são para o público participante que deseja se hospedar na fábrica ao longo dos dias do Festival, e servem como base para dimensionarmos melhor a estrutura para atendermos a todos.
Segue o link das Inscrições:
Como é sabido de todos, o Festival Flaskô Fábrica de Cultura é organizado de maneira independente e autônoma, contando com as parcerias de muitos para sua realização, sendo assim, temos também uma conta para depósitos com a finalidade de arrecadar o dinheiro necessário para manter o festival gratuito para todos, vale muito a pena ajudar:
Segue link para a Campanha Financeira:
No mais, logo abaixo temos o Projeto Completo do Festival, com todos os itens de maior interesse.
Batata
Mobilização
Fábrica Ocupada Flaskô
INTRODUÇÃO
Neste ano de 2015 teremos a
sexta edição do Festival da Fábrica de Cultura Flaskô. Entendemos a arte como
instrumento de reflexão e crítica da organização produtiva na sociedade atual,
uma arte que contribua para a formação de sujeitos que se reconheçam como tais
diante da história, capazes de compreender o passado, de criar suas próprias
memórias, de se articular socialmente, de mudar o rumo das coisas. É através da
arte que podemos manifestar nossas ideias e ideais. Através da convivência, de
conversas casuais, de compartilharmos os espaços é que podemos construir
mudanças.
Assim, é com grande satisfação que trazemos a
público o 6° Festival Flaskô Fábrica de
Cultura , que acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de Agosto de 2015. As
atividades acontecerão na Flaskô, Rua Marcos Dutra Pereira, 300 –
Parque Bandeirantes – Sumaré – SP e nos arredores da fábrica.
A Flaskô é uma fábrica ocupada que produz tambores e que está
sob controle dos trabalhadores após o abandono provocado pelo patrão em 2003.
Em agosto de 2010, ocorreu o primeiro Festival em decorrência da criação da
Fábrica de Esportes e Cultura da Flaskô. A iniciativa tem como objetivo
potencializar a luta dos trabalhadores da fábrica e promover atividades
culturais e esportivas à comunidade do entorno. Foi criado também o galpão de
esportes e cultura, onde acontecem atividades de caráter público, com
construção coletiva, oferecendo um espaço cultural que a cidade de Sumaré tanto
carece.
Desde então, nos últimos 5 anos ocorreram grandes festivais
que sempre serviram para comemorar as atividades culturais da Fábrica Ocupada
Flaskô, como espaço de resistência e iniciativa no meio cultural por parte dos
trabalhadores e trabalhadoras da fábrica. Durante todas estas atividades
pudemos nos encontrar com muitos parceiros, dialogar através de peças, debates,
lançamento de livros, músicas e filmes. Os quatro Festivais anteriores contaram
com a presença de grupos artísticos, bandas, apoiadores e público de outros
lugares do Brasil e, inclusive, de outros países. Outras informações a respeito
das edições anteriores podem ser vistas no site www.festivalflasko.org.br
INSCRIÇÃO – PÚBLICO
ESPERADO
A inscrição
para o evento será gratuita. Solicitamos que quem for participar se inscreva no
site www.festivalflasko.org.br
para que a comissão organizadora possa oferecer a melhor infraestrutura
possível aos participantes. Será aberto um espaço para alojamento solidário
para aqueles que não forem do município, com refeições coletivas nos dias do
evento.
Estima-se um público entre 500 a 1000
pessoas. Já indicaram interesse em participar pessoas de Campinas, Hortolândia,
Sumaré, Americana, Limeira, São Paulo, Marília, Araraquara, dentre outros.
FORMAS DE DIVULGAÇÃO
Como divulgação, está previsto
divulgação do cartaz pelas redes sociais, divulgação por email, além de
confecção de um site sobre o evento. Contamos também com a contribuição dos
grupos para divulgação das atividades.
Além disto, está planejado panfletagem de material
impresso nas escolas do bairro.
Serão impressos 500 cartazes para serem
colados em locais estratégicos na região e 6.000 panfletos.
PROGRAMAÇÃO
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SEXTA (28 de agosto)
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SÁBADO (29 de agosto)
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DOMINGO (30 de agosto)
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MANHÃ
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9h-12h – Oficina de reciclagem criativa com Projeto 02
10h-12h – Oficina Câmara Escura + Pinhole
11h – Peça Infantil
“O castelo de mulumi” – Cia Fio de Chuva
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9h-12h – Oficina de reciclagem criativa com Projeto 02
9h-12h – Oficina de reciclagem e customização do vestuário
11h – Peça Infantil
“O gato fantasma” – Grupo de Teatro Escalada
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almoço
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12h-14h – almoço coletivo
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12h-14h – almoço coletivo
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TARDE
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14h-17h – Oficina de reciclagem criativa
14h-16h – Oficina Câmara Escura + Pinhole
17h – Peça
“Metápolis” – Cia Trova 8
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14h-17h – Oficina de reciclagem criativa
14h-16h – Curtas Tela Suja - “Entre nós dinheiro”, 25’ e
“Coice no peito”, 25’ + debate
17h – Peça “Sou
boliviano” - Grupo Kusillo de Teatro
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jantar
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18h -19h – jantar coletivo
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18h-19h – jantar coletivo
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NOITE
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19h – Abertura
19:30h – Peça “A comédia do Trabalho” – Núcleo
Vermelho
21h – Sarau Poético e microfone aberto.
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19h – 24h – Apresentações
musicais (40 a 50 minutos para cada)
1.
Mr.
Kill – hip hop
2.
Encanteria
– Música instrumental cigana
3.
Nego
Mantra – black music e fusão de estilos
4.
Tupi
Balboa – rock e fusão de estilos
5.
Tupimasala - mpb, samba e fusão de estilos brasileiros
6.
Saco
de Neblina - poesia e fusão de estilos
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19h – Peça “O
Cortiço” – Cia Histriônica de Teatro
21h – Encerramento com Samba das Mina
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ORÇAMENTO PREVISTO
Iniciamos uma campanha
financeira solicitando contribuições solidárias para viabilizarmos o evento.
Estão sendo contatados organizações políticas, sindicatos, parceiros e
apoiadores da fábrica, além de que será aberto um chamado nos sites fabricasocupadas.org.br
e www.festivalflasko.org.br para
solicitação de apoio financeiro.
Reforçamos que o evento é
organizado sem fins lucrativos e todos os organizadores são trabalhadores da
fábrica, pessoas que contribuem na Fábrica de Cultura e Esportes ou que apoiam
a luta da Flaskô.
O apoio pode ser tanto em material como em
dinheiro. A conta de depósito será no:
Banco Bradesco
Nome: Rafael Gironi Dias (trabalhador da Flaskô)
CPF: 353.473.988-41
Ag: 3427
Conta Poupança: 1000276-1
Atividade
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Justificativa
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Valor
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Cia Histriônica de Teatro – Campinas Teatro “O cortiço”
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Auxilio
com transporte
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R$450,00
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Grupo Kusillo de teatro - São Paulo Teatro “Sou boliviano”
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Auxilio
com transporte
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R$580,00
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Cia Trova 8 - São Paulo Teatro “Metápolis”
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Auxilio
com transporte
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R$600,00
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Cia Fio de Chuva – Campinas Teatro
Infantil “O castelo de mulumi”
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Auxilio
com transporte
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R$40,00
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Grupo teatral Escalada - Campinas Teatro infantil “O gato fantasma”
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Auxilio
com transporte
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R$105,00
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Núcleo
Vermelho – São Paulo Teatro “A comédia do trabalho”
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Auxilio
com transporte
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R$600,00
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Banda Encanteria – Campinas Apresentação Musical
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Auxilio
com transporte
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R$80,00
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Samba
das Mina
Apresentação Musical
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Auxilio
com transporte
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R$100,00
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Banda Tupimasala - São Paulo Apresentação musical
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Auxilio
com transporte
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R$200,00
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Banda Nego Mantra – Hortolândia Apresentação musical
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Auxilio
com transporte
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R$200,00
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Mr. Kill – Campinas Apresentação musical
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Auxilio
com transporte
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R$30,00
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Banda Tupi Balboa - São Paulo
Apresentação musical
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Auxilio
com transporte
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R$260,00
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Natasha e Bianca – Campinas Oficina
de câmara escura e pinhole
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Auxilio para
compra de materiais para oficina
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R$310,00
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Projeto Zero Dois - São Paulo
1)
Oficina de Reciclagem criativa
2) Exposição “Marcenaria de reuso”
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Auxilio
com transporte
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R$175,00
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Oficina
de reciclagem e customização do vestuário
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Auxílio
com transporte e materiais para oficina
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R$240,00
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Tela Suja Filmes - São Paulo Apresentação audiovisual de 2 filmes
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Auxilio
com transporte
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R$130,00
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Infraestrutura
dos shows no sábado
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Palco
para apresentação das bandas, aparelhagem de som
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R$2.600,00
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Camisetas
do Festival
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100
camiseta variando tamanhos infantil, P, M, G feminina e masculina
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R$1500,00
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Divulgação
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Impressão
de 500 cartazes 4 cores A3 papel coche 90g, 6.000 panfletos colorido no mesmo
padrão, e fitas adesivas.
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R$1000,00
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Registro
do Festival
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Auxilio
transporte para grupos que se dispuseram a fazer o registro e cobertura das
atividades do Festival
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R$300,00
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Alimentação
para pessoas que estiverem no alojamento e cantina
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Refeições
de sexta a noite, sábado e domingo o dia todo
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R$2.500
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Total
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R$12000,00
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DESCRIÇÃO
DAS ATIVIDADES A PARTIR DO CRONOGRAMA PROPOSTO
Núcleo
Vermelho – São Paulo(SP) – Peça “A Comédia do Trabalho”
Na fictícia
província de Tropélia, Leonid e Creonid, irmãos gêmeos e banqueiros, tentam
salvar a instituição financeira herdada de seu pai da falência, enquanto um de
seus funcionários tenta o suicídio e uma crise financeira assola o país,
levando multidões de miseráveis as ruas.
Projeto
02 – São Paulo (SP) - Oficina de Reciclagem Criativa
Após a discussão do texto, partiremos um passeio nas redondezas da
fabrica, assimilando os conteúdos estudados a partir da realidade local.
Durante o passeio, os participantes serão instigados a identificar, na própria
comunidade, áreas de convívio subtilizadas, mas com grande potencial
transformador, onde projetarão a intervenção a ser executada. Nesta mesma etapa
se iniciará a coleta de materiais descartados e subutilizados, que serão usados
como matéria-prima para nossa atividade. Toda essa etapa inicial acontecerá das
09h ás 13h do primeiro dia. Voltando da pausa do almoço às 14h os participantes
receberão a tarefa de projetar em conjunto com o grupo inteiro uma intervenção
sobre um tema especifico escolhido pelo grupo também. Com o projeto definido
começa a “mão na massa”, onde algumas técnicas básicas e referencias de
marcenaria artesanal serão introduzidas para qualificação da intervenção. Os
participantes terão até as 18h do segundo dia para construir e terminar o
projeto proposto.
Oficina
de Câmara Escura + Pinhole com Bianca Moschetti e Natasha Mota
Pretende-se realizar uma oficina de
introdução à fotografia analógica, partindo da construção de uma câmara escura
e de uma máquina fotográfica artesanal. Esta câmera fotográfica artesanal que
construiremos é chamada de pinhole (“buraco de alfinete”).
Com a câmara escura e com a máquina
fotográfica observaremos e fotografaremos a Fábrica de Cultura da Flaskô e o
Festival, suas atividades e as pessoas que estão ali. Sendo um registro um
momento de prática fotográfica dos próprios participantes do Festival.
A
oficina será então divida em dois momentos de aproximadamente duas horas cada
um. O primeiro momento é a construção coletiva de uma câmara escura com caixa
de papelão, possibilitando que os participantes observem a formação da imagem
invertida dentro da caixa. Essa formação de imagem é o princípio básico tanto
da fotografia como da formação de imagem no nosso cérebro.
No segundo momento construiremos
uma pinhole com caixinha de fósforo, enfatizando o processo de criação
fotográfica em que a questão “artesanal” e “não-profissional” aproxima a
relação entre os participantes com a fotografia analógica.
Cia
Fio de Chuva – Campinas(SP) – Peça infantil “O castelo de Mulumi”
Escrita nos anos iniciais da Ditadura Militar no
Brasil, a peça infanto-juvenil de Jurandy Pereira parece preconizar a
construção de um novo tempo, materializando em cena a esperança contida em
nossas crianças. Com quase meio século de história, “O Castelo de Mulumi” ainda
hoje nos remete a um tempo bom, onde os sonhos e as fantasias se mesclam com a
realidade, vivida e sonhada por crianças e adultos que ainda carregam a
esperança dentro de si. E é no intuito de trazer à tona essa esperança e
resgatar a vontade pela transformação que a Cia Fio de Chuva de Teatro
apresenta essa peça e a leva àquelas que, muito mais do que nós, tem o futuro e
o presente nas mãos: as crianças.
Como toda história parte de um começo, nossa
história parte do menino Piretsim, o súdito de apenas 10 anos de idade e com um
grande potencial para rei. Em verdade, há um rei em todas as crianças, basta
entregar-lhes um pano e um cabo de vassoura que logo o cetro e o manto real já
estarão em uso, refazendo o dia a dia e reconstruindo toda uma nação. O Rei
velho, símbolo da velha Educação, retrógrada, autoritária e hierárquica, é
substituído pelo menino que, cheio de vida e renovação, representa a nova
Educação, aberta ao diálogo, em consonância com o dinamismo da nova sociedade,
que tem no alunado o protagonismo do processo de aprendizagem.
Queremos direcionar o vento da cultura aos bairros
mais desfavorecidos da nossa cidade, pois há neles também muita terra fértil –
às vezes, literalmente, com suas ruas sem asfalto se fazendo de palco à tantos
Piretsim's de pés descalços. Ao contrário do Rei, que, amedrontado, fecha as
portas de seu castelo para que o Novo não adentre, aqui escancaramos nossas
portas, janelas, paredes e palcos e exponenciamos o poder do teatro de gerar
cidadania e promover harmonia.
Cia
Trova 8 – Peça “Metápolis”
A Cia. Trova 8 foi
fundada a partir do encontro de aprendizes do processo de formação da SP Escola
de Teatro. O grupo é formado essencialmente por integrantes que vieram de
cidades do interior de São Paulo para aprender e desenvolver o ofício teatral
na capital, portanto desde sua fundação a relação do individuo com a cidade é
um tema pungente. A peça Metápolis passa por uma trajetória em que a
história de um suposto "grande líder" precisa ser criado e liderar a
vida das pessoas nesta cidade chamada Metápolis. Essa trajetória é composta de
músicas e musicalidades, números circenses e em grande parte do registro de
interpretação a ironia é muito presente. Além de utilizarmos a mímica como um
meio de criar cenografia e objetos cênicos.
Mr.
Kill – Campinas (SP) – apresentação musical
Mr.
Kill traz consigo ideias de críticas construtivas sociais, revolucionárias e
sobre a realidade em seu formato autônomo.
Encanteria – Campinas (SP) –
apresentação musical
Formada
no ano de 2013, a banda Encanteria é composta por estudiosos, interessados e
entusiasmados por música. A banda utiliza instrumentação acústica com o
objetivo de fazer música em qualquer lugar, desde ruas, praças, espaços
alternativos e até mesmo espaços fechados. Diversas são as influências na
criação e interpretação das músicas, os ritmos e melodias ciganas (Balcânica e
Klezmer), circense, funk, forró, mantras, aparecem com bastante frequência nas
composições. Com músicas que encantam pela sua liberdade e diversão, nasce uma
trupe que busca despertar sentimentos e encantar através do som que envolve, da
beleza que irradia, da fantasia que transcende e da alegria que contagia.
Nego
Mantra – Campinas/Hortolândia (SP) – apresentação musical
A banda Nego Mantra tem em sua linguagem sonora os ritmos do Rap, do
Reggae, da Capoeira, do Samba, do Rock e afins. Nossa abordagem poética versa sobre a realidade da vida nas
cidades urbanas e toda complexidade da opressão do capital sobre os sujeitos, seus sonhos e sentimentos.
Tupi Balboa – São Paulo (SP) – apresentação
musical
Tupi Balboa
- Iniciada como um projeto instrumental, a Tupi Balboa surgiu no cenário
independente em 2011. Um trio formado pelos mineiros Paulo Costa e Thiago
Vilela, guitarrista e baterista da banda, e o carioca Victor Hime, como
baixista, iniciou músicas autorais no estilo rock progressivo e funk americano.
Mas foi com a entrada da vocalista paraense, Rafaela Mattos, e o início das
canções autorais em 2013, que a banda amplificou seu o peso e a criatividade
unindo melodias e letras muitas vezes sarcásticas com uma proposta visual que
se desdobra em verdadeiros hibridismos de linguagens que flertam com a moda, o
cinema e a dramatização, e se reinventam numa linguagem própria. As
influencias vão desde a música regional e nomes brasileiros como Secos e
Molhados e Mutantes até bandas como Led Zeppelin e Pink Floyd. Mais que um
conceito de “porrada” musical do lado Balboa ou “índio” rock do lado Tupi, a
Tupi Balboa entende que a potencialidade e criatividade de seus quatro
integrantes, e a unidade de todas as sonoridades e experiências trazidas
para dentro desse sistema faminto por informação, viram uma obra genuína.A
música é uma das formas que o grupo encontra para se comunicar entre si e para
outros.
Tupimasala
– São Paulo (SP) – apresentação musical
Tupimasala é um grupo paulistano influenciado
por MPB, samba, além de artistas de rock nacional e internacional. Surgido na
capital de São Paulo, no final de 2013, tem como membros a vocalista Samantha
Machado, Adam Esteves, violão e voz, o baterista Fernando Massucci e Hector de
Paula no baixo. O nome é fruto da contração entre as palavras Tupiniquim
(gentílico brasileiro) e masala (tempero picante da Índia). A proposta do grupo
consiste na mistura de ritmos brasileiros e poesia. Tudo isso com gostinho de
pimenta. As letras problematizam desigualdades de gênero, questões raciais,
além de abordar a vida na cidade grande.
Saco
de Neblina – São José dos Campos (SP) – apresentação musical
A apresentação musical do Saco
de Neblina traz ao palco músicas de autoria própria, resultado das criações dos
poetas joseenses Léo Mandí (voz e violão), Sérgio Ponti (voz e violão),
Fernando Selmer (baixo e percussão), da artista visual Letícia Kamada (voz e
baixo) e da escritora Rosa Scaquetti (voz e percussão). Criadas a partir de
diversas histórias e poemas de artistas que vivem as ruas de São José dos
Campos, as canções do Saco
de Neblina expressam o resultado de um processo de aproximadamente um ano
de criação coletiva em permanente transformação.
Grupo
de Teatro Escalada – Campinas (SP) – Peça infantil “O gato Fantasma”
É uma linda história de amor entre um gato
vira-lata e uma gatinha siamesa.
Fred, um gato abandonado, anda pela rua à
procura de uma casa para morar, pois o casarão que ele morava foi demolido, e
além disso, perdeu de vista a Lili, sua namorada.
Exibição
Tela Suja Filmes, São Paulo (SP)
O
COLETIVO TELA SUJA FILMES desde 2011 estuda, discute, produz e pesquisa cinema
político de ficção - crítico, popular e de baixíssimo orçamento. O primeiro
filme produzido foi o curta-metragem ENTRE NÓS, DINHEIRO (2011), e na medida em
que o filme estabeleceu contato com o público em exibições por cineclubes,
espaços alternativos e trilhou uma importante trajetória em festivais
brasileiros e latino-americanos, o Coletivo reflete e reafirma a necessidade de
se fazer um cinema que mostre o mundo através da câmera, mas do ponto de vista
da classe de seus integrantes, a classe trabalhadora e sempre com viés
anticapitalista. Em 2014, o coletivo trouxe a tona sua última produção, o
curtametragem COICE NO PEITO (2014), que durante este ano e 2015 circulou e
circula em festivais e mostras cinematográficas. Em 2015, iniciamos o projeto
AS VEIAS ABERTAS DO CINEMA LATINO AMERICANO, que prevê novas produções,
atividades de formação e a Mostra Itinerante do Cineclube AS VEIAS ABERTAS DOS
CINEMA LATINO AMERICANO, que terá como espaço de exibição e reflexão coletiva
quatro cidades. Um desses espaços é a Fábrica Flaskô, numa parceria especial e
honrosa para o Coletivo.
Propomos
ao 6º Festival da Fábrica de Cultura Flaskô a exibição dos dois curtas
metragens produzidos pelo TELA SUJA FILMES, ambos com duração de 25 minutos
(somando assim 50 minutos de sessão) seguido de debate sobre os temas abordados
pelos filmes.
ENTRE NÓS, DINHEIRO, dirigido por Renan
Rovida
FICÇÃO, COR, DIGITAL,
25MIN, 2011, SP, BRASIL.
É churrasco de fim de
ano na firma, o bar do Velho Cuba, e o que era para ser uma festa é trabalho
para os funcionários. As relações mediadas pelo dinheiro e pela exploração se
juntam ao discurso democrático do patrão e à sua própria ilusão no crescimento
econômico do país. Trabalhando, é possível enriquecer? Um dia de
"festa" na periferia do capital.
COICE NO PEITO, dirigido por Renan
Rovida
FICÇÃO, P&B,
DIGITAL, 25MIN, 2014, SP, BRASIL.
Dito o dito pelo não dito, Dito eu, dito você, dito nós.
Grupo
Kusillo de Teatro – São Paulo (SP) – Peça “Sou boliviano”
O Grupo de teatro “Kusillo” iniciou suas atividades em setembro de
2013. Inicialmente conformado por ex-alunos (as) do curso de Português
para Imigrantes ministrado pelo “Projeto Si, Yo Puedo”. Com o objetivo de criar
um espetáculo que ao mesmo tempo fortaleça ainda mais os vínculos dos
envolvidos e também consiga problematizar questões a respeito da realidade
migratória na cidade de São Paulo. Da experiência destas oficinas foi criada
uma apresentação na linguagem do clown que leva o nome “Sou Boliviano”. Nesta
peça uma pessoa imigrante procura voltar ao país de origem, para isso começa
vender seus pertences e na perspectiva de apurar a venda conta às dificuldades
que atravessou em São Paulo.
Cia
Histriônica de Teatro – Campinas (SP) - Peça “O Cortiço”
A graduação de Artes Cênicas
da Unicamp propõe, na sua grade curricular, a montagem de quatro exercícios
teatrais, cada um com uma proposta específica. No primeiro deles - onde surge
“O Cortiço”- o foco está na criação de signos cênicos a partir de uma fonte
não-dramática. Este romance foi escolhido pela turma e tem como princípio a
exploração da linguagem coral desenvolvida pelos 25 alunos-atores, sendo este o
único semestre em que todos trabalham juntos.
O romance de Aluízio
Azevedo, publicado em 1890, é no Brasil, um dos principais representantes do
movimento Naturalista (uma das ramificações do movimento Realista). No início
do processo de montagem, escolhemos imagens potentes e determinantes do livro,
a partir da orientação de nossos diretores, como o “despertar do cortiço”, a
“multiplicação de pessoas” e a oposição entre “trabalho e festa” para as
primeiras experimentações. O principal objetivo foi de coletivizar essas
imagens. Ao longo da peça transitamos do movimento da massa para o individual,
do público para o privado.
Para nos aproximarmos da
estética naturalista, fizemos também um estudo das qualidades corpóreas dos
animais, com a construção de um corpo zoomorfizado. As referências foram
muitas, desde Charles Darwin, Cândido Portinari, Paula Rego, o cartunista Lan
até Fernando Pessoa e outros. Trouxemos, também, os fados portugueses, o lundu,
o samba-de-roda, a capoeira e o maculelê para compor nossa ambientação sonora,
bem como adentramos a busca do figurino e cenário que compunham a paisagem brasileira
do final do séc. XIX. A
pesquisa musical foi feita em parceria com o Departamento de Música do
Instituto de Artes da Unicamp. Os alunos da Graduação de Música, além de
participarem do processo de criação da peça e de elaboração da trilha sonora,
executam-na ao vivo, integrando os coros vocais e cênicos juntamente aos
atores.
O
resultado é fruto de um trabalho essencialmente coletivo entre atores, músicos
e diretores, estabelecendo uma linguagem própria.
Ateliê
da Moras (Vicente Perrota)
– Oficina de reciclagem e customização do vestuário
A oficina tem
como objetivo transformar peças antigas e sem uso do vestuário em novas
possibilidades de uso. Desconstruindo peças e valores. Trabalhando com um novo
ponto de vista para objetos do nosso cotidiano, conscientizando e mostrando a
importância da diminuição de consumo.
Samba
das Mina – Campinas (SP) – apresentação musical
Samba das Mina é um coletivo
formado apenas por mulheres que busca através da música colocar em pauta as
questões de gênero e opressões.
CONTATOS
DA COMISSÃO ORGANIZADORA
É possível contato com a comissão organizadora tanto por
email como por telefone. Deixaremos os nomes de alguns membros para facilitar a
comunicação:
Nome
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Telefone
|
Email
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Josiane
Lombardi
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019
99268.4406
|
|
Victor
Mantovani
|
019
99324.7643
|
|
Rafael
Gironi Dias (Batata)
|
019
99613.9818
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