“Marias” Sofridas
(Dra. Poesia) (a todas as mulheres vítimas de violência doméstica, a quem carinhosamente, chamo de “Marias”)
Mulher não nasceu para sofrer,
Tampouco para se humilhar;
Do homem é o bem-querer,
Ele por ela deve zelar.
A mulher merece alegria,
Amor, carinho e compreensão;
Em seu lar deve ter primazia,
No seu quarto tem que ter emoção.
Tem homem que agride mulher,
Ao invés de tentar conquistar;
Mora com ela, mas nem dá fé,
E despreza o acarinhar.
Maridos sem nenhum pudor,
No dia a dia à esposa espanca;
Para ela não dá mais amor,
Em vez do sorriso, mostra carranca.
Para o homem conquistar mulher,
Basta que ele não a maltrate;
Em mulher, já dizia o poeta,
Nem com uma flor se bate.
Toda mulher em si é “Maria”,
De alma pura e bom coração;
Derrete-se a qualquer cortesia,
E facilmente dá seu perdão.
Perdoa marido, perdoa sogra,
Filho, amigo e também irmão;
Ah, essa mulher generosa...
Também carece de atenção.
Têm muitas “Marias doídas”,
“Maria do Rosário”, “Maria das dores”;
E para salvar as “Marias das Graças”,
Preciso foi ouvir seus clamores.
Pois, mesmo “Maria da Glória”,
Que no seu lar julgou-se segura;
À delegada contou sua história
E declarou-se alvo de tortura.
Também se tornaram reféns,
“Marias de Lourdes e da Piedade”;
Que dentro do próprio lar,
Perderam a sua liberdade.
Mas libertaram-se “Marias dos Anjos”,
As que apanhavam sem denunciar;
Hoje, é no céu para o ‘arcanjo’,
Que elas estão a reclamar.
Tem muita história que impressiona,
Na ‘Vara’ que dá à mulher, proteção;
A Juíza Olívia, que fama tem de ‘durona’,
Comove-se aos relatos das “Marias Conceição”.
“Marias do Amparo” bateram em portas,
Mas todas as portas se fecharam;
Mas enfim, veio uma resposta,
E a todas as “Marias” se amparam.
Para essas “Marias sofridas”,
Que viviam em constante aflição;
A Justiça concedeu guarida,
As acolheu e estendeu sua mão.
Protegeu “Maria auxiliadora”,
Que em desespero auxílio pedia;
Pois, o seu lar era sua masmorra,
Onde vivia em constante agonia.
Socorreu “Maria do Socorro”,
E salvou “Maria dos Remédios”;
Para o agressor impôs o esporro,
De todo lar afastou o assédio.
Mas preciso foi ter muita fé!
Rezar muitas “Ave-Marias”;
Clamar à “Maria de Nazaré”,
Orar a Deus pelo grande dia!
Fizeram-se muitas vigílias
Por “Marias de Jesus e Marias Cristina”;
Para que a paz reinasse em família
E as livrasse da triste sina.
Foi então que “Maria da Penha”,
Ao jurista sensibilizou;
E em defesa dessas “Marias”,
Lei severa se batizou.
Não mais esquecidas padecem,
As “Marias Aparecida”;
Que a passear já aparecem,
Numa estrada mais colorida.
E nossa mãe “Maria do Céu”,
Que a todo pedido escutou;
Cumpriu importante papel,
Nessa luta também se engajou.
Para acabar com tais horrores,
Prestou infinito favor;
Para todas “Marias Dolores”,
A bandeira logo levantou.
E para a Justiça que demorou,
Nem pediu mais “data vênia”,
Tampouco pediu a senha,
Com as “Marias” comemorou
E a todas elas presenteou
Com a “Lei Maria da Penha”!
Tampouco para se humilhar;
Do homem é o bem-querer,
Ele por ela deve zelar.
A mulher merece alegria,
Amor, carinho e compreensão;
Em seu lar deve ter primazia,
No seu quarto tem que ter emoção.
Tem homem que agride mulher,
Ao invés de tentar conquistar;
Mora com ela, mas nem dá fé,
E despreza o acarinhar.
Maridos sem nenhum pudor,
No dia a dia à esposa espanca;
Para ela não dá mais amor,
Em vez do sorriso, mostra carranca.
Para o homem conquistar mulher,
Basta que ele não a maltrate;
Em mulher, já dizia o poeta,
Nem com uma flor se bate.
Toda mulher em si é “Maria”,
De alma pura e bom coração;
Derrete-se a qualquer cortesia,
E facilmente dá seu perdão.
Perdoa marido, perdoa sogra,
Filho, amigo e também irmão;
Ah, essa mulher generosa...
Também carece de atenção.
Têm muitas “Marias doídas”,
“Maria do Rosário”, “Maria das dores”;
E para salvar as “Marias das Graças”,
Preciso foi ouvir seus clamores.
Pois, mesmo “Maria da Glória”,
Que no seu lar julgou-se segura;
À delegada contou sua história
E declarou-se alvo de tortura.
Também se tornaram reféns,
“Marias de Lourdes e da Piedade”;
Que dentro do próprio lar,
Perderam a sua liberdade.
Mas libertaram-se “Marias dos Anjos”,
As que apanhavam sem denunciar;
Hoje, é no céu para o ‘arcanjo’,
Que elas estão a reclamar.
Tem muita história que impressiona,
Na ‘Vara’ que dá à mulher, proteção;
A Juíza Olívia, que fama tem de ‘durona’,
Comove-se aos relatos das “Marias Conceição”.
“Marias do Amparo” bateram em portas,
Mas todas as portas se fecharam;
Mas enfim, veio uma resposta,
E a todas as “Marias” se amparam.
Para essas “Marias sofridas”,
Que viviam em constante aflição;
A Justiça concedeu guarida,
As acolheu e estendeu sua mão.
Protegeu “Maria auxiliadora”,
Que em desespero auxílio pedia;
Pois, o seu lar era sua masmorra,
Onde vivia em constante agonia.
Socorreu “Maria do Socorro”,
E salvou “Maria dos Remédios”;
Para o agressor impôs o esporro,
De todo lar afastou o assédio.
Mas preciso foi ter muita fé!
Rezar muitas “Ave-Marias”;
Clamar à “Maria de Nazaré”,
Orar a Deus pelo grande dia!
Fizeram-se muitas vigílias
Por “Marias de Jesus e Marias Cristina”;
Para que a paz reinasse em família
E as livrasse da triste sina.
Foi então que “Maria da Penha”,
Ao jurista sensibilizou;
E em defesa dessas “Marias”,
Lei severa se batizou.
Não mais esquecidas padecem,
As “Marias Aparecida”;
Que a passear já aparecem,
Numa estrada mais colorida.
E nossa mãe “Maria do Céu”,
Que a todo pedido escutou;
Cumpriu importante papel,
Nessa luta também se engajou.
Para acabar com tais horrores,
Prestou infinito favor;
Para todas “Marias Dolores”,
A bandeira logo levantou.
E para a Justiça que demorou,
Nem pediu mais “data vênia”,
Tampouco pediu a senha,
Com as “Marias” comemorou
E a todas elas presenteou
Com a “Lei Maria da Penha”!
Deise Torres
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Comentários
Sua poesia fala aos corações de mulheres e homens de bem. Nos fala do amor real.
Já votei, desejando-lhe sucesso.