Deitei a paixão num córrego.
E desde lá
O rio leva lembranças,
Lava saudades.
E tudo leve, se espalha...
Dissolve-se no vício das águas
Como areia fina.
Dilui-se nas úmidas correntes do tempo veloz...
O rio leva lembranças,
Lava saudades.
E tudo leve, se espalha...
Dissolve-se no vício das águas
Como areia fina.
Dilui-se nas úmidas correntes do tempo veloz...
E na pele líquida dessa dispersão,
Só um morto sonho se espelha:
Aquele que não existiu.
Só um morto sonho se espelha:
Aquele que não existiu.
David Henrique Nunes de. Lima
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