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Mostrando postagens de maio, 2012

Música de Ruiz - por Vieira Vivo

capa do CD   Música de Ruiz São Sons Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz Selo Sete Sóis A inventividade de detalhes sonoros num ritmo com nuance sulista nos instiga logo de cara. É a introdução de   Quirera , registro conciso, em forma de canção, dos labirintos que os artistas ditos “independentes” superam a cada dia trazendo, ainda, um irreverente  refrão irônico em meio a um fandango irresistível. Pronto, a vontade de ouvir mais, já bateu! E as surpresas se sucedem num banquete sonoro e poético que nos encanta a cada faixa. A poética contida nas letras nos mostra um delicado trabalho de convergência conceitual onde as melodias se inserem como molduras delineando diversidade, leveza e uma aguda visão contemporânea do ato de criar. Com arranjos cativantes realçando a característica personalíssima de cada canção Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz nos oferecem um álbum marcante onde o coletivo, o tribal, o agregamento de amigos queridos em torno de um p

CIDADE ZOOM - Valquíria Santana

  Cenas ou detalhes fotográficos das cidades que passaram por nossas vidas. Povoado Cabeço - Brejo Grande / SE  - depois de passar por um mangue... andando pra caramba, surge esta cidade quase deserta - foto de Valquíria Santana Vista de Aracaju - SE da Barra dos Coqueiros - 2009 - foto de Valquíria Santana

A Insustentável Leveza do Ser - CinePoesia

CinePoesia  da literatura para o cinema e de volta às letras em formato de poesia poemas escritos baseados no filme A Insustentável Leveza do Ser (autor do livro: Milan Kundera)

Poemas - Lita Moniz

Vem Ver a Lua Vem ver a lua, o luar a chegar. Não há trevas enquanto este céu nos iluminar. Vem ver a lua vestida de branco toda a brilhar. Noiva encantada, só aos deuses permites que façam em ti sua morada.

Entre o Lírico e o Absurdo - Prefacial

Prefacial - Roberto Massoni ENTRE O LÍRICO E O ABSURDO             ENTRE conhecer LUDIMAR num ambiente formal, de escola, no relacionamento professor/aluna, a nos tornarmos amigos e atuantes em vários fronts culturais, como a Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande, decorreu um tempo que se prolonga até os dias de hoje, e nos quais vislumbro, na sua pessoa querida, dois principais traços, mais marcantes: HUMILDADE E VONTADE. Já na epígrafe deste seu livro, de frase atribuída ao lendário JAMES DEAN, esta vontade voraz, esta voracidade, é assumida sem erro, pela nossa poeta. Para quem decide, e luta, pela aquisição dos prazeres da cultura , e pela dedicação aos estudos, e lança-se à Criação, a vontade, como fonte, nunca seca – pelo contrário, só aumenta e expande. Tudo, então, lhe interessa: as artes plásticas, o cinema, o teatro e, mais ainda, a literatura! Em cada manifestação das artes, já tem seus eleitos, que lhe vão anunciando um Norte e Ludimar os segue, a

Poemas - Rosana Banharoli

(Ve)rão andorinhas nuvens sonhos cores viagens alegrias

Cinema Soviético - por Miro Antunes

  O Cartaz em Cartaz - por Argemiro Antunes   Cinema Soviético Maurice fez uma mostra de Cinema Soviético no cine Itajubá, que ficava no José Menino, próximo à divisa Santos/S. Vicente. Esta é a capa de um dos folhetos, com destaque para o filme "QUANDO VOAM AS CEGONHAS", de Mikhail Kalatozov, que ganhou a Palma de Ouro em Cannes/1957. Mesmo sob a ditadura, um grupo auxiliou Maurice, tendo à frente Elizabeth Carneiro Leão. Os demais eram José Roberto Alfinito, eu, Rosa Maria Nagano e alguns eventuais. Foram grandes clássicos, como "O PAI DO SOLDADO", "A BALADA DO SOLDADO", "FLOR DE PEDRA", "O INOCENTE", "OS CAVALOS DE FOGO" etc. Tínhamos frequentadores como João Krapas, Aldo Ripassarti e outros remanescentes do partidão.

A Mulher no mundo das Letras

MULHER NO JORNALISMO E NA LITERATURA por Cláudia Brino “Aquelas que, rompendo com um meio tão hostil, atrevem-se a cultivar as letras devem logo se resignar aos sarcasmos mais pungentes e as chufas mais grosseiras. Contestam-lhes o talento e babam as mais vis calúnias sobre sua honra. Raramente recebem palavra de animação e, se alguém as saúda, é logo suspeito de ser seu amante”. (texto do escritor Viveiros de Castro, de 1895)   Mulher, esposa, mãe e filha. Essas eram as atitudes que as mulheres tinham que tomar e não podiam, de forma alguma, transpassar essas características; a mulher que não se enquadrasse nesse espaço familiar estava destinada à loucura, à prostituição ou à morte.