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Mostrando postagens de julho, 2012

ZOOM - trazidos pelo mar - cláudia brino

sob uma tarde fria e sol tímido um caminhar pela praia

ZOOM - Jorge Cabral

Férias em Toque Toque Grande - litoral São Paulo

PALAVRA SOLTA - Cida Micossi

PRESENÇAS Eles voltaram assustadores. Tanto quanto antes? Talvez mais... Na noite escura vultos se movem, fantasmas na casa vazia sem iluminação; poeira que me angustia, móveis deixados ao abandono e eu lá no meio, protagonista desse pesadelo que me persegue o sono.

PALAVRA SOLTA - Olímpio Coelho de Araújo

“AS VOZES DO SILÊNCIO” Murmura o silêncio em noites frias, desvirginando as entranhas da madrugada, o apelo eloquente e insano faz zoada, tentando convencer-me com propostas arredias. Contemplo o céu através de minha janela,    as estrelas cochicham entre si e se calam, as nebulosas plúmbeas nem se abalam, porém, uma ou outra cadente me interpela.

PALAVRA SOLTA - Deise Domingues Giannini

SE DÁ PARA COMPLICAR, POR QUE SIMPLIFICAR? Saiu do INSS aborrecida, porque o médico tinha recomendado RPG, por causa da coluna. Perto da CPFL olhou na bolsa e viu que trazia o RG e o CIC. Ainda bem pois iria ao BCN tentar receber o FGTS, para poder pagar o IPTU, o ISS e o ICM que estavam em atraso.No HSBC pagaria a prestação do CDHU. Pior mesmo era esse tal de PMMF. Que absurdo! De quem teria sido essa ideia: do FHC ou do ACM? Bom, esqueceu o assunto e pegou um ônibus da CSTC que tinha FM, se bem que preferia o AM da CBN, pois escutaria MPB e as novas do MST, além dos comentários do PT a respeito.

FotoPoesia - Cida Micossi

FotoPoesia - Clara Sznifer

Edite R. Capelo - Palavra Solta

MEU COLÉGIO "CANADÁ" (memórias da adolescência)   É com saudade que recordo Da adolescência da vida No tempo que estudava No "Colégio Canadá". Quando eu chegava à praça Qua à ele pertencia Suas acássias me saudavam Com suas flores douradas! Sentia sua energia Fluíndo, por todo o ar. No Colégio Canadá Que pretendesse entrar Tinha muito que estudar. Fosse rico ou fosse pobre De lá saiam nobres! Cor da pele? Que bobagem...

Escobar Franelas - Palavra Solta

" obtuso " tão tonto fico quando fico pronto que fico em silêncio (esse poema que não se esgota, em mim) (hardrockcorenroll - poemas, 1998) " pobres poderes " então um certo discípulo disse diante do cego: - levanta-te e anda! e o cego falou: (hardrockcorenroll - poemas, 1998)

Na minha cidade tem poetas, poetas - Edson Bueno de Camargo

É absolutamente incrível como o modo de se cantar uma canção pode nos influenciar em sua interpretação, é como se o cantor pudesse imprimir sua alma no canto. O som da voz humana dotado de harmonia, já foi acreditado como criador de universos, os deuses criadores, são descritos como de bela voz, ou virtuoses em seus instrumentos musicais. Tupã é o grande som primordial, Shiva com seu tambor e sua dança alucinada, e assim todas as culturas de uma certa forma tem no mito criador, o som. Outro dia na Biblioteca Cecília Meireles, no encerramento do Projeto Literatura Viva em Mauá, ouvi o grupo musical Canto Livro, que interpretou diversas canções cujo eixo norteador era a literatura e principalmente a poesia. A primeira canção interpretada pela cantora Joana Garfunkel foi uma música que há muito tempo já a tinha ouvido, mas esquecido completamente, e o modo com que a cantora deu sua cor, despertou-me curiosidade,  de querer saber mais sobre aquela melodia, e em especial pela letra

Geraldo José Sant'Anna - PALAVRA SOLTA

O SANTO num canto o santo olha atento tanto faz riso ou lamento ele espera seu momento Leia também: Manacá

Clara Sznifer - Palavra Solta

ATROPELO Enterrei tua imagem no oco da parede E tive o mundo ao meu alcance, Mas teu perfume envolvente Me enredou de forma surpreendente, Me tornei  um acorrentado E ao inconsciente me entreguei...

Ivan Pereira Santos Júnior - Palavra Solta

Soneto da Mulher Morta Uma mulher, um intenso desejo E um poema a escorrer entre meus dedos... Desejo-te, mulher, e eu te protejo Na treva das paixões plenas de medos. Na escuridão de mim, assim planejo Elevar-te, mulher, dentre meus credos; Erguer-te tanto que te olvide o beijo Falso e vil de um amor que se foi cedo. Solitária a vagar eu te condeno, Mulher, que a mim tornou este deserto De angústia e solidão às quais aceno Tão cinza, tão longínquo – e entanto perto Daquilo que me faz pouco mais pleno: A morte em torno a que também desperto. leia também: Canção que morre na areia Ninguém pode calar esta chama Soneto de mesa de bar Soneto no quarto fechado Soneto de amor em solidão Pálida ausência O espelho quebrado

O CARTAZ EM CARTAZ - A Hora e a Vez de Augusto Matraga

por Miro Antunes O cartaz de "A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA", filme dirigido por Roberto Santos em 1965 e baseado em Guimarães Rosa, teve Leonardo Vilar  no papel-título. Geraldo Vandré compôs a trilha sonora, a convite do diretor, excelente.   O outro foi para exibição no Sindipetro, "A IDADE DA TERRA", último trabalho de Glauber Rocha, realizado em 1981, que causou polêmica dentro e fora do Brasil. A exibição foi em 1984.