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CONCURSO CARDÁPIO POÉTICO - MÊS DE ABRIL - INSCRIÇÃO ABERTA

A Ed. Costelas Felinas e o Clube de Poetas do Litoral em parceria realizam o concurso Cardápio Poético.

O concurso é aberto a todos os interessados do Brasil ou do exterior (desde que escritos em língua portuguesa).

NÃO HÁ TAXA DE INSCRIÇÃO - 

INSCREVA SEU POEMA PARA O MÊS DE ABRIL/2014







maiores informações: cacbvv@gmail.com


COMO FUNCIONA:  
O concurso inicia em  novembro  de 2013 e termina em novembro de 2014 -

SELEÇÃO: 
Serão escolhidos 02 poemas por mês - O poeta selecionado poderá participar quantas vezes quiser durante o ano.
Ao todo serão selecionados 24 poemas (02 por mês) - o júri será composto pelos integrantes do Clube de Poetas do Litoral (CPL).

PREMIAÇÃO: 


No fim do ano de 2014, já com todos os poetas participantes selecionados, a ed. Costelas Felinas editará a ANTOLOGIA CARDÁPIO POÉTICO e cada poeta selecionado receberá sem custo nenhum 05 exemplares da antologia.


COMO PARTICIPAR:

TEMA E ESTILO: LIVRES
  • cada poeta poderá participar até com 02 poemas
  • o poema deverá ter no máximo 15 linhas/versos caso contrário será desclassificado.
  • NÃO USAR PSEUDÔNIMO - (somente nome verdadeiro ou literário)
  • deixe seu poema como comentário logo abaixo - inscrição até dia 28/04/2014.
ATENÇÃO: - seu poema só será postado depois de aprovado. Confira sua participação olhando mais tarde seu poema no comentário. 

Comentários

Escrever

Escrevo porque escrever
é o bicho furão
que me fura todo dia
para escrever.

Escrevo porque
escrever é a faísca
que brilha na escuridão
quando escrevo.

Mauricio Duarte
Desilusão da vida

Um jorro de lágrimas chorei
Ao ver o nada da minha vida
Caminhei, caminhei e então parei
Resignei-me e morri na triste lida...

Mauricio Duarte
Costelas Felinas disse…
POEMA DE LUCIANO MARQUES ENVIADO POR E-MAIL
************************

Os sonhos

Tal como o tempo, os sonhos são invisiveis; mas diferentes,

à medida que não passam como as horas, os dias, o vento...

Os sonhos auxiliam-nos na construção do amanhã,

alertando-nos quanto à necessidade de preservar

o combustível vital à nossa alma: a esperança.
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
**********************

O Meu Sorriso.

Encontrei o meu lindo sorriso
brincando, feliz
no rosto de uma menina
Sei que esse é o meu sorriso
E também sei que ele
nunca estará em meu rosto
Ele apenas brincou
com os meu olhos,
no delicado rosto
daquela menina

Juarez Florintino Dias Filho
Anônimo disse…
A sabedoria

A sabedoria rege a imensidão
desde o seu plano elevado
na Terra ainda reina a confusão
e o mal indesejado
devido à separação
dos filhos da mesma casa
Escorre o sangue da Terra
que rega o ódio e a guerra
Mas a sabedoria impera
na ignota imensidade
Só que um milénio na Terra
é um dia na divindade!

Zeca Castro
DO GOLEIRO "FUR ELISE"

A alma na trave.
Sem comer bola
Beethoven vai tocando
"fur elise".

Um jardim de pus colorido
no seu quintal.
Comeu macarrão?
Um exemplo de massudo.
Um amoroso.

Como entender o medo,
cujos ossos
de molho e sangue
flutuam nas línguas
dos "rottweilers"?
QUINTAN'ESSÊNCIAS
Não consigo imaginar
Quintana chorando,
cortando soluços sentidos,
a não ser lágrimas de extrema alegria, para lavarem suas faces
queimadas pelo arco-íris,
pois a palavra Quintana
sugere criança brincando
alheia a tudo
imune a qualquer risco
longe desta vida
de direitos e deveres
de ordens e obediências
reduzidas a números e papéis,
aliás como Quintana sempre quis.
Antonio Cabral Filho - RJ
Anônimo disse…
Díspares

Um dia talvez você entenda, com a asperidade do tempo
O que outrora te coloquei com a suavidade das emoções mais intimas,
Esse sentimento indevido,atrevido,
Que me enleia feito um vendaval, que invade meu mundo
A bater as portas e janelas da minha alma inquieta
Provida de desejos singelos acompanhados dessa culpa
De esferas instantaneamente destrutivas.
Um tempo, talvez você entenda que as palavras me dispõem melhor através das mãos
E que as palavras ditas, se perdem dispersas entre as dores semeadas.

Edinéia Machado
AMANTE


Em asas de borboleta
escrevi a minha dita
Na cor da violeta
imprimi a minha rima:

Sou feliz
sou aprendiz do amor

Sou carente
do sabor da tua boca
do calor da tua roupa

Sou escrava
do favor dos teus agrados
do fervor dos teus afagos

Estou nua
Verdade crua?
: sou tua
TARDE DE PESCARIA

na rede do tempo
a idade pesca lembranças
agarradas às treliças da varanda
samambaias rendadas
sacodem suas saias rodadas
a brisa da tarde
invade a sombra
um sol filtrado fosco
colore de laranja o horizonte
poeira dourada brinca
suspensa nas frestas de luz
uma velha cochila no balanço
e sorri quando se vê criança
enroscada na infância
nas tramas daquela rede
Zekk disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Zekk disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Zekk disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
TARDE DE PESCARIA


na rede do tempo
a idade pesca lembranças
agarradas às treliças da varanda
samambaias rendadas
sacodem suas saias rodadas
a brisa da tarde
invade a sombra
um sol filtrado fosco
colore de laranja o horizonte
poeira dourada brinca
suspensa nas frestas de luz
uma velha cochila no balanço
e sorri quando se vê criança
enroscada na infância
nas tramas daquela rede
AMANTE

Em asas de borboleta
escrevi a minha dita
Na cor da violeta
imprimi a minha rima:
Sou feliz
sou aprendiz do amor
Sou carente
do sabor da tua boca
do calor da tua roupa
Sou escrava
do favor dos teus agrados
do fervor dos teus afagos
Estou nua
Verdade crua?
: sou tua
André Foltran disse…
GENEALOGIA

Tua carne não é só tua carne
é antes disto a carne
dos teus antepassados.

Por isto, não reclames
das dores nas costas

— é tua trisavó
moendo café (ou ossos),
queimando lenha (ou corpos)
pra se aquecer do frio...

o frio de agora: o frio
dos séculos passados.

[André Foltran]
André Foltran disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
RonaldoHBJ disse…
SONETO DA VIDA MÓRBIDA

Horas depois do efeito do veneno,
O corpo do suicida estava estirado
Sobre a calçada imunda
Daquela rua deserta.

Poucos carros passavam,
E simplesmente não havia testemunhas
Para assistir àquela cena dramática.
Apenas os micro-organismos agiam,

Cumprindo seu papel na cadeia alimentar
E desfalecendo a carne ainda quente
Daquele que desprezava a vida por medo de sofrer.

Certamente a vida irradiava
Daqueles seres imundos
Mais que do homem que fugia do sofrimento.


Ronaldo Henrique Barbosa Junior
RonaldoHBJ disse…
BELEZA DA APARÊNCIA

Nada diz a beleza da aparência.
Ela apenas defasa
A brasa confusa da vida,
Prezando a imagem que repousa

Na rasa casa da alma,
A casca visível de cada coisa,
O que torna desuso o invisível sentimento
E preza a imagem vistosa e sem fundamento.

Oh, vida, Musa que se extravasa no tempo!
Talvez tua grandiosa beleza conduza
Os humanos reclusos a prezarem teu talento,

Pois a profundeza de tua majestosa poesia
Torna visível que prezar a rasa beleza da aparência
É puramente desistir de ti, a mais graciosa Musa.


Ronaldo Henrique Barbosa Junior
André Foltran disse…
O BLUES QUE ANOITECE OS HOMENS

Mas você vem
sorrateira
pela porta...

Você sempre vem...
revirar a mesa, espalhar
os discos, tocar fogo
nos tediosos dias

— aqueles mesmos dias
a que nós loucos chamávamos
úteis...

[André Foltran]
pimentel disse…
Era mesmo um homem à frente do seu tempo
O que lhe rendeu duas multas por excesso de velocidade
e alguns pontos na carteira
elisabete lemos da cruz disse…
Eu Só Queria

Eu só queria um corpo ao lado do meu
E uma mente que me ajudasse a pensar
Que me mostrasse a realidade do seu eu
E dissesse tudo aquilo que eu queria falar

Que meus sonhos eu pudesse divagar
Que fosse a razão do meu viver
Que me ensinasse de amor falar
Que fosse raça e vida pra valer.

Um peito pro meu peito acalentar
Pros meus olhos, um olhar matreiro
Um coração pro meu coração amar
Um amor imenso um amor verdadeiro

Elisabete Lemos Da Cruz
Anônimo disse…
A Fragilidade do Azul

Todo carinho ainda é pouco
para coração assim
tão frágil.

Sim, cuidado! Pois meu coração
é frágil como um faquir
ou professor de física
tísico e desgrenhado.

Fragilíssimo!
Como a moça de porcelana e celulites
que, às quintas, cospe fogo
em circos de quinta.

Frágil como uma réstia de luz
no derradeiro instante
de um crepúsculo azul.


Francisco Ferreira
Anônimo disse…
Canto Torto

Minha poesia não dá ponto sem vírgula
ou nó, sem laçada, como nos meu sapatos
de menino, gastos de escrever caminhos
nas folhas sem pautas do meu passado
almaço, em que requestei a vida.

Minha canção - e meu destino -, composta
em dó(r) maior, singulares tons de cinza
se azuis me fossem, infâncias
e infâmias douradas, doidas, doídas
desbotadas de guri arteiro, vibrátil
que flertava com a morte.

Minha pintura abstraída no concretos
tatuagens que me fez a vida, em cicatrizes e psicoses.
Talvez, porque escreva torto em linha certas.

Francisco Ferreira
RM disse…
Os Degraus do Tempo

Sento-me nos degraus do tempo
E sinto as horas que passam
Apressadas, como só a pressa tem
Das horas de um tempo que vem
Perco-me em minutos incontáveis
Que não fazem mais do que perder
Em minutos que se desfazem no ar
Um tempo que teima em me apressar
São segundos na volta do relógio
São ponteiros que giram ao contrário
Que me empurram sem conjugação
De um tempo que perdeu a razão.


Rosa Margarida
RM disse…
Meu coração é um porto
Meu coração é um porto vazio
Sem barcos, naus ou caravelas
Sem prisioneiros e sem sentinelas
Num oco espaço onde habita o frio

Há quanto tempo já não vivo
Que triste razão em fenecer
Que vive sem saber como viver
No passado me mantem retido

Sinto a débil e leve ondulação
De um mar submisso e gelado
Que congela qualquer tipo de emoção

Não sei se fui, se sou ou se serei
Temo um futuro malfadado
No porto onde me abarquei.


Rosa Margarida
Unknown disse…
Sem Novidades

Nenhuma nova história...
Palavras sem sentido tentando fazer sentir.
Sorrisos sem sabor, abraços sem laços.
Sarcasmo no olhar, ironia no andar.
Nenhuma nova história...
Marketing de bons samaritanos
Apatia no pensar..
Nenhuma nova história...
Humanos...demasiadamente humanos.
Anderson Rodrigues
Unknown disse…
Sem Novidades

Nenhuma nova história...
Palavras sem sentido tentando fazer sentir.
Sorrisos sem sabor, abraços sem laços.
Sarcasmo no olhar, ironia no andar.
Nenhuma nova história...
Marketing de bons samaritanos
Apatia no pensar..
Nenhuma nova história...
Humanos...demasiadamente humanos.
Anderson Rodrigues
Unknown disse…
O VENTO

O vento em seu majestoso esplendor Assopra a alma,repercute no físico.
Estremeço, arrepio de longínquos e intermináveis segundos,
Infinitos de um momento.
Sua lembrança na penumbra do meu ser,Pálida, lívida, quase que um espectro.
O vento. O beijo. O assobio...tudo se desfaz, fragmenta
Na intensa e nebulosa noite.
E eu permaneço inerme, ao vento, ao beijo, ao assobio á você.

Anderson Rodrigues
Aurélio Mendes disse…
Soneto da normalidade

Escrevo, escrevo para me afastar
Desse turbilhão dos dias normais.
Afasto prosa de gramaticar.
Verso neologismos sentimentais.

Busco, busco poder me completar
Em águas profundas. Chega! Não mais
Quero trago insosso. Só quero amar
Poesia que não cessa jamais.

Tempo tão bom era voar no céu
Sem se preocupar com os aviões.
Minha vida era a poesia e o papel.

Não consigo completar emoções
Simples, pois normalidade cruel
Mata-me do mundo como Camões.

Aurélio Mendes
Aurélio Mendes disse…
Soneto de explicação

Te amo como as águas movem os moinhos
de trigo esperando companhia de chuva.
Águas, que inundam nossos caminhos,
são como o mistério vestindo-se com sua luva.

Porque no escuro a verdade é para ser bebida como vinho,
com menos tato, em que há de eu sentir apenas com o beijo o sabor dessa uva.
Te amo como as mães fazem seus filhos dormirem e preparam seus ninhos
imersos na escuridão, que é palco das lágrimas de alguma e qualquer viúva.

Oh, elas sabem, porque transsentiram apenas enquanto enxergavam,
e a noite ela vem de uma forma ou outra, ela vem porque é a verdade.
E são. E são incapazes de buscar aquela maçã no escuro, aquela maçã que amavam.

Te amo como as crianças brincam, como se nomeia o tempo de saudade,
Como se é ficar sentado descalçado lembrando as coisas que nos alegravam.
Só isso, nada mais que isso, já que eu te amo na poesia da simplicidade.

Aurélio Mendes
Anônimo disse…
Lorena Guimarães

Verdades Melodramáticas

Quando não há inspiração
Canção
Coração
Quando a alegria
Magia
Sintonia perde-se em alguma parada
Repleta de mágoa
Quando a alma chora
Implora
Suporta nada mais que o fato do fardo insuportável
O amor
A dor
O labor nos faz lembrar quando deprimidos e esquecidos
Que o sofrimento precisa haver
Verdades melodramáticas revelam
É assim a incontestável arte de viver


Lorena Guimarães
Anônimo disse…
Compostura sinistra de esquerda - à - direita
compostura de poucos botões no figurino,
no fino do dedo e o fedor do dente canino
ingrata vida que se perde atordoada e intata.

Verdadeiros atores inserindo a interpretação plena
Contínua /Privatizadora /Depredadora vida.

Compostura de suspense e terror da tarde
Compostura de ditador na dilatação da noite.

Laranja é laranja e a casca se descasca
suco de laranja de graça nas calçadas nobres e brancas
suco exprimido de graça nas calçadas de poeira e de gente sem calças.

(Juan Castelo)
Juan disse…
"Compostura em suspense"

Compostura sinistra de esquerda - à - direita
compostura de poucos botões no figurino,
no fino do dedo e o fedor do dente canino
ingrata vida que se perde atordoada e intata.

Verdadeiros atores inserindo a interpretação plena
Contínua /Privatizadora /Depredadora vida.

Compostura de suspense e terror da tarde
Compostura de ditador na dilatação da noite.

Laranja é laranja e a casca se descasca
suco de laranja de graça nas calçadas nobres e brancas
suco exprimido de graça nas calçadas de poeira e de gente sem calças.

(Juan Castelo)
Anônimo disse…
Verdades Melodramáticas

Quando não há inspiração
Canção
Coração
Quando a alegria
Magia
Sintonia perde-se em alguma parada
Repleta de mágoa
Quando a alma chora
Suporta nada mais que o fato do fardo insuportável
O amor
A dor
O labor nos faz lembrar quando deprimidos e esquecidos
Que o sofrimento precisa haver
As verdades melodramáticas revelam
Essa é a incontestável arte do viver

Lorena Guimarães
Max Muller dos Santos Bispo disse…
Grande Sonho

Sonhei, sonhei, como foi bom sonhar...
Acreditei, acreditei, e pude imaginar...
Que para se chegar a um grande sonho, é necessário passar, pela arte de sonhar e acreditar!
Max Muller dos Santos Bispo disse…
Saudades da Infãncia

Tenho saudades....
Saudades de brincar,
Saudades de correr,
Saudades de dançar,
Que pena! o tempo não pode voltar,
Já estou envelhecido,
e como queria voltar....
Voltar aos tempos de sonhar,
E como criança ser feliz!

Renan Caíque disse…
Meus Sonhos

Que leve os meus sonhos a brisa leve
Para um canto seguro, onde haja encanto,
Onde não há de entrar o triste canto
E nem a fria neve a entrar se atreve...

Ah! se é que nesta vida tanto breve
Pode-se resguardá-los sob o manto
Da doce paz e do acalanto santo
Em um mundo em pranto e com o amor em greve...

Sim, é esta a verdade que me invade
A melancólica alma em soledade:
Ah! não quero vê-los morrer tristonhos!...

Não quero que se vão mui solitários
No vão dos falsos sentimentos vários,
Pois não há vida — nem nada — sem sonhos!

Renan Tempest
Renan Caíque disse…
Amar-te

Quisera dizer-te tão-somente,
Sem abster-te da alegria ou não,
Que a alegria de ter-te inda sente
O meu tão plangente coração;

E também falar-te ternamente
Que em vão beijar-te é amar-te em vão,
E rente sonhar-te eternamente
É somente amar-te em solidão.

Mas não coubera a mim que a amargura
Da lembrança dura que perdura
Perdurasse co'essa agrura triste!

Não, eu não pensara que o passado
Tornar-se-ia um fado nodoado
E o amor o porquê que tu partiste!

Renan Tempest
Anônimo disse…
Revelação

Vem de novo como sempre
Sorrateira e impaciente
Entre papéis e palavras puras
Falar da angústia iminente

Não há mais o que temer
O segredo enfim foi revelado
A inspiração só vem à tona
Quando o coração é destroçado

Milhares foram escritos
A custa de muita dor
Mas os melhores poemas serem foram
Os que falam da dor que vem do amor.

Lorena Guimarães
Kaique Barros disse…
Rosas Vermelhas

Rosas vermelhas para
Fazer-lhe sorrir,
Fazer seus olhos brilharem,
Fazer a tristeza que lhe
Rodeia e assombra morrer
Com sintomas do seu
Próprio veneno,
Em sua cruz ou
Em sua solidão sem
Que sofra com seu tempo,
Força e
Garra para superá-la e
Supri-la com toda audácia
Que he fez sofrer
[...]
Seja pela fumaça e
Resquícios de fogo
Que fez-lhe sorrir enquanto
Que exalava em seu
Coração a ilusão e
Assim [...]
Seus sentimentos e
Emoções morriam [...]
Até o coração parar
De respirar o ar de
Amor que acalmava-lhe
Com instancias de uma
Paixão verdadeira e eterna
Que lhe fazia sonhar e
Fantasiar um amor perfeito.
Kaique Barros disse…
) HA TANTO TEMPO

Ha tanto tempo
Penso em ti,
Em como lhe fazer
Feliz,
Em como lhe guardar
Para sempre e
Não deixar quê
Nada de ruim lhe
Aconteça,
Em como ser seu
Protetor.
Seu anjo da
Guarda
E seu segurança.
Ha tanto tempo
Penso em ti
Conquistar,
Em ti reservar,
Em te propor
O maior amor,
Carinho,
Felicidade e
Tudo que uma
Bela esfera
Merece.
Ha tanto tempo
Penso em te dizer
Eu te amo
Tanto que meu coração não suporta

Vou confiar

Vou confiar,
Vou acreditar que
Podes,
Que aquele que és
Nosso pai esteja
Sempre comigo
E com você,
Para que eu tenha muita
Paciência com você,
Com seu coração
Fascinado por esse
Amor que envenena
Sua alma,
Vou confiar e te
Entregar na mão do
Nosso pai,
Que como eu,
Você e
Todos nós
Somos filhos de um
Só senhor que nós
Consagrou com
Sua beleza eterna
Dando as opções
De acertar ou
Errar e não abandonar
A nossa vivência e
O trabalho constante
Na transformação
Da alma,
Não basto só eu
Confiar em ti se
Você não se garante
Mantendo a sua
Auto-estima nas
Alturas.
NEGATIVA

Enquanto caminho pelas ruas
nubladas
pensando no fundo
das nuvens cobertas
e paro com a vida num fio
eu vivo o : Não!

No inverso do termo humano
Só nega
quem sonha consciente
só entende o contínuo da vida
quem supera
a verdade em movimento
quem contesta
um positivo inconsequente!

Bárbara Pinheiro
À ÓBVIA ORAÇÃO

Nascem mil balões
com raros orgulhantes,
a cada disputa que me extermina,
cada busca no aperto inconstante.
Nasce o frio da minha luz
contra o mundo em larga escuridão.
Cresço ontem,
cresço agora
e cada espelho rua afora
desextende minha imensidão.

Bárbara Pinheiro
Unknown disse…
Madrugadas infinitas

Giordana Bonifácio

A solidão faz mais fria à madrugada.

Corações vazios, tão cheios de saudade,

Clamam ao amor um tanto de piedade.

A noite chora a rosa macerada



Que, caída no chão, jaz abandonada.

E a brisa gélida às almas invade.

Doem-me as feridas, mas não é novidade.

Longe se ouve uma música magoada.



Ó vigília cruel, ó tormenta infinda,

Por que fazem do insone um ser tão triste?

Ó recordações, por que vagam a esmo?



Não percebem o quanto machuca ainda?

Não veem a mágoa que no peito existe?

As noites mudam, só, o penar é o mesmo.
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL

**************************

Romance de Jardim

No brilho do olhar eu me calei
Sorriso temperado, lábios nus
O desejo atravessa a ilusão
Fugiu partindo meu coração

Sentidos e aromas eu notei
Era o doce perfume de jasmim
O êxtase transformou-se em solidão
Cultivo-te num romance de jardim

A saudade torna-se a esperança
Eu sinto você de flor em flor
Pra que um dia, seja num belo dia
Um passarinho traga a mim o seu amor.

Marcelo Moreira
(Salvador - BA)
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
*****************

Estação Divina

O ser despertou
Ligou o rádio interior
Sintonia com o infinito.

Marcelo Moreira
(Salvador - BA)
Anônimo disse…
ETERNIDADE

Pego um trem...
Chego a Katmandu.
Serei eterno?
Acho que não quero...
Só quero por um terno
quando for posar para uma 3x4
no lambe-lambe da praça.
lambida é bom e baba.
Baba, só é boa a de moça.
Moça...
São todas boas!
gostaria de voar...

Marcelo Fontes
Aquino de Souza disse…
A MONSTRUOSIDADE SUBMERSA DO AMOR

Eu sei do Amor – o grande cachalote
Que aos plânctons segui para arpoar.
Acab eu era, rústico e velhote
Caçando Moby Dick pelo Mar.

A prótese de osso de baleia
Riscava impaciente no convés,
Lembrando que implantei a perna feia
Depois de meu romântico revés.

Enquanto no Pacífico recordo,
Meu grande baleeiro vos avista.
E grito forte: Amor a estibordo!!!

E a quilha treme – quebra-se tão fácil...
Envolto em dentes sinto a besta quista
Abrir-me a boca imensa de cetáceo!


Autor: Aquino de Souza
PRECONCEITO? PRA QUÊ?
Certo dia a cor negra conversar com outras cores.
Conversar o quê? A cor negra chorou. Um rio branco de lágrimas se formou. A cor azul penalizada no rio mergulhou.Toda a água azulou. A cor negra maravilhada gritou:
- Já fui renegada. A dor da chibata magoou demais, com lamentos de dor meu povo gemeu derramou muito sangue.
Outras cores sensibilizadas no lago mergulharam.
Logo o rio se transformou em uma linda aquarela.
Sou negra que quer liberdade livre de preconceitos que ferem demais. Sou negra valente cor do grafite. Sou negra de axé!
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL

***********************

AMARRAS

Onde o ferrolho da minha cela?
Onde os grilhões, as algemas?

Nas raízes dos meus medos,
no enredo dos pesadelos,
no rubor da timidez.

São ferragens virtuais.
O carcereiro? Sou eu.

Maria Cecilia Cosentino Franco
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
*********************

ESPERA

Para escalar o meu amor
levarás senha de fogo,
usarás capa de amianto.

Teus olhos e tua boca,
que a capa não cobrirá,
tem que estar em brasa.

Inferno? Fornalha? Não sou.
Alta pira de troncos,
muito tempo ao sol,
a estalar de secos.

Quando galgares o monte,
levando a senha de fogo,
hás de lavrar um incêndio
que nunca se apagará.

Maria Cecilia Cosentino Franco
Anônimo disse…
A casa está vazia.
As lembranças da família permanecem na poeira.
O ar dentro da casa jaz imóvel.
Os estilhaços das janelas vibram,
com o riso das crianças.
Os ecos das vozes ressoam por toda a casa...
As lembranças.
Ah! As lembranças...
Mas a casa está vazia.
Sim! Definitivamente vazia...
Como o tempo futuro que nunca virá.
O passado, o único presente...

(Flaviana Alves Leandro)
Ultimas estações

Vertentes de chuvas de amor
Regam o vale árido do coração
Como folhas de muitos orvalhos
Mares transtornados por saudades

Teu é o meu desespero de esperar
As vertigens de sementes loucas
Que fogem da lamina desse arado cruel
As feridas abertas de minha alma

Sou intimo guardião silencioso
Guardo as promessas das estações
Se o inverno derrama a neve de um olhar
Ainda aguardo o outono de teus sorrisos
(Clavio J> Jacinto)
Os Estripadores da Casa da Morte
Na Serra, serviam-se os sádicos...
Serravam-se ossos, tiravam dentes,
Estripavam à la Jacks do Regime.
Sem impressão e banguelas
As vítimas da carrascaria,
De segredos nus, até os ignorados,
Desciam as correntes de sangue...
Escafedidos nos rios maculados
Em sacos com medida de pedras,
Sem tripas não flutuam
Das ceifas sanguinárias
Mas levitam sempre as almas nobres
E os legados dos corpos heroicos
E das mentes libertárias. Amiranda
Unknown disse…
Ter ou Ser?

Ter
Pra crer
No ser
Que
Não vê
O invisível,
Não toca
O imaginável.
Viver
Pra não
Crer
No porquê
De não
Ser
Apenas
Ter!

Flávia Borges
Unknown disse…
Sonho nu

Essa noite tive um sonho,
foi medonho,
de imensidão insana,
cobriu meus olhos,
da harmonia a escuridão,
os dois extremos,
a guerra declarada!
Eu senti,
Da mais linda luz
a mais completa destruição,
meu mundo,
simbolizado em arte,
Eu vi,
o lado escuro da lua!

Flávia Borges
Cristina Cacossi disse…
Flash
Olhei para o palco de meu lugar
rosto querido lentamente procurei
rápidas, como um flash a piscar
imagens longínquas visionei:

daquele menino lindo,
daquele menino travesso,
daquele menino alegre,
daquele menino resoluto.

De meu lugar o palco revi
em seu som me concentrei
num foco de luz seu porte vi
dei um zoom e constatei:

um gigante na beleza,
um gigante na presença,
em gigante na destreza!
Roberth Fabris disse…
O pão da doramor

Roberth Fabris

Partilhar o pão
Partilhar o amor
Partilhar o perdão

Cristo na ceia
Cristo na mesa
Cristo na cruz

Amigos da vida
Amigos da colheita
Amigos do bom Jesus
Roberth Fabris disse…
Aquario azul

Roberth Fabris

Eu vivo aqui
Eu vivo ali
Eu vivo nas águas de Santa

Eu vivo na estrada
Eu vivo nas pétalas das rosas
Eu vivo nas conchas em festa em alto mar

Eu vivo na tela que se pinta o belo mar
Eu vivo na aquarela em tons de azul celeste
Eu vivo na poesia que se encontra em Navegantes

Eu vivo nas águas
Eu vivo nos barcos
Eu vivo nos mares desta vida bela e aquática.
Ilda Pinto disse…
A CAMINHADA

Vou prosseguir a caminhada
Eu não sei se queres vir ou queres ficar
Mas eu sim vou caminhar.
Os Seus passos vou seguir,
Até lá chegar, até chegar
À nova Jerusalém eu vou dançar;
Com os anjos vou cantar e vou bailar;
Vou-me alegrar nos lugares celestiais,
Não sei se queres vir ou queres ficar;
Mas eu sim, vou caminhar.
Já estou indo pela jornada
Pois há uma grande caminhada;
Montes e vales vou ter que atravessar;
Mas sei que com fé e persistência vou chegar.
Reginaldo Costa de Albuquerque disse…
A Santa

Parei, ouvindo o sino, em frente à escadaria,
então me aproximei do altar vazio e triste.
Toco em cálices... bíblia... e o círio ardendo em riste,
onde um fingido ‘sim’, outrora, a igreja enchia.

Pelos vitrais a etérea hóstia, além, se ergue fria...
Nada mais da outra data agora em mim existe,
triunfa o vulto atroz das ilusões que assiste
ao órgão com a nupcial e antiga melodia.

Ajoelhado aos pés da santa, lá ao fundo,
nas orações, revelo o ansiar de um moribundo...
E quando os olhos abro, a visão prende e encanta:

no santuário, um quadro único de sintaxe,
baixando o pedestal, ela beijou-me a face...
Cabeça oca me ocorre!... E se não for a santa?...

Reginaldo Costa de Albuquerque disse…
Ferro a brasa

Ao limpar o porão, a um canto abandonado,
certo objeto me atrai... Arcaico ferro a brasa,
onde repousa frio, autêntico, entravado,
na humildade mais digna e silente da casa.

Dúbia claridade enche a mesa no outro lado...
O mistério confunde e súbito extravasa:
o ferro vibra... e vai... volta... E novo, exumado,
retorna à antiga glória e de pronto me atrasa...

Imagino em redor histórias de amizade...
E o estalo da fagulha em veloz remoinho,
traz no brilho a ilusão de um grito de saudade...

A brasa acalma o fogo e embaraça a visão...
Sopro as cinzas e avivo um duende bonzinho
que espalha, às pressas, mil lembranças pelo chão...
Diego Santana disse…
Humanidade, Unanimidade

Humanidade,
Em qual caminho há escolha de liberdade?
Há algum desvio ou travessia?
Em que trecho teu desejo seguia?

Humanidade,
Qual doutrina não dissemina a crueldade?
Com destreza, implantando a tristeza.
Por onde se esconde toda a beleza?

Unanimidade,
Teu sorriso tão preciso, que saudade!
Teu martírio, meu colírio tão distante.
Tão interno, meu eterno de um instante.

Unanimidade,
O carinho no caminho da amizade.
Que alegria teu olhar quando sorria.
Não sabia quanto amor em mim cabia!

Diego de Souza Santana
São José dos Campos SP
Diego Santana disse…
Fenômeno Óptico Sobrenatural

Visões crepusculares reflorescem meu ânimo algemado.
É tempo para curar, para unir-se ao bravo espetáculo sobrenatural.
Meu espírito anseia pelos remédios da noite, a um enfermo fadado.
Que produz nas profundezas extensas do útero da mãe natureza ancestral.

Esperando pelo presságio, o aparecimento da lua cheia.
Encantando forças primárias nos quatro elementos,
Com a intensão de unir micro e macrocosmo em cadeia.
Em uma busca em áreas difusas, através dos tempos.

Eu abro o atlas para esferas solitárias,
Mapas desenhados com sangue em pergaminhos arcaicos,
Como a lua que levanta-se para libertar minha alma sacrária.
Esguicho emoções apreciadas em mosaicos.

O eclipse lunar,
Eu posso sentir a eminência do meu espectro vazio,
Tanto quanto o abismo como o mar.
Corre em minhas veias o mais selvagem rio.

Um visitante no vácuo em campos cobertos de florestas.
Subindo a escada da sagacidade,
Tocado pelo beijo noturno do vasto céu estrelado, é o que resta.
O mais apaixonado romance entre o ocultismo e a humanidade.

Observando, obedecendo, obtendo o absoluto.
Deixando meu hospedeiro carnal.
Na caverna dos sonhos um mensageiro oculto,
Passando visões para o corpo em uma aurora boreal.

Uma criança esporádica em zonas oculares,
Obstinado a encontrar a chave.
Para revelar a alma da prisão de carne,
Flutuando em uma brisa suave.

Diego de Souza Santana
São José dos Campos SP
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL

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MELANCÓLICA MADRUGADA

Abro a porta da sacada...
E o frescor da madrugada
Banha meu rosto...

Chuva fina caindo,
Cheiro de mato,
De grama molhada!

Contemplo o céu sem estrelas.
Manto escuro cobre a noite,
Saudade no fundo do peito,
Amarga, teima, alucina...

Melancólica madrugada!
Ao longe, claridade!
Novo dia...

HELOISA CROSIO
RIBEIRÁO PRETO
Setembro 2009
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
**************************

EM MIM

Em mim, encontras a paz,
O sol, a luz!

Em mim, encontras o desejo,
Tesão, a volúpia!

Sou vida, sou vento,
So momento,
Teu alento!

Sou loucura,
Devaneio!
Sou saudades!

Te aqueço, no abraço!
Te prendes em mim!

HELOISA CROSIO
Ribeirão Preto
Junho 2011
Anônimo disse…
Novos rumos

Novos rumos
Antigos mapas
Conversa certa
Na medida exata
Gota a gota
Enche-se a taça
E viva a descoberta
Do preenchimento lento
Porém constante
A mágica do sextante
Mede a não distância
Entre eu, você e o horizonte

Sil Crusco
Anônimo disse…
Simples assim

Nem para você
E nem para mim
Chegamos agora ao fim
Que é o início do princípio
Do tudo fica como antes
Enquanto nada será mais igual
Se me ligar, eu atendo
Se me escrever, eu leio
Se me procurar, vai encontrar
E se jurar que me quer
Tudo começa outra vez

Sil Crusco
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
************************

PARTILHA

Luiz Otávio Oliani

a mão estendida
abençoa o trigo

à procura do ponto
ágeis dedos
manipulam a massa
do mundo

mas a vida só faz sentido
quando se reparte o pão
Olhar

Josué Brito

Olho a imensidão do mar, tantas águas... tantos cheiros... tantas falas... presencio também os sons que vem das florestas grandes em sua imensidão. Sinto o ar que entra pelas minhas narinas que sopram em meu peito. O que se chama sopro de vida. Sinto peso do passar dos homens que vem e vão e
o quão importante é um segundo
da vida (efêmera), todavia nada...
Nada mesmo é tão impressionante
em minha vida...tão necessário para existência, como é aquele seu doce e aconchegante olhar.
Sinto em ti

Josué Brito

Perco-me na ilusão
dos teus olhos,
saboreando em mente
os teus lábios.
Pelos teus cabelos
acaricio teu rosto,
macio e singelo
tal como a neve do amanhecer.
Sinto em teu perfume
o disfarce do corpo
que rosa já é.
Sinto na tua proximidade
a tentação que me faz
mais teu amor querer.
Nego Panda disse…
Tempo
"No tempo de passar o tempo
Passa o tempo, o tempo passa
Quando o tempo era criança
Que saudade desse tempo".
Ilda Pinto disse…
Bilha
forma de vasilha
vazia e sem sentir
da fonte se enche
d’água fresca
cristalina,
sacia


Ilda Pinto
Rubens disse…
Aranha

Teces tua teia
Enredas tua rede
Tecelão da tua fome
Torce os fios
Nos teares do teu ventre
Paranhos são tuas toalhas de mesa
(Rubens Menezes Rau)
Rubens disse…
Hábito

Habito um corpo
Que tem no copo um hábito
Acabo na boca
Alocando um hálito
É meu mau hábito
Que me dá mau hálito
(Rubens Menezes Rau)
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
**************************

Partida

O amor perdeu a doçura
Fui tomada por tua censura
Insegura
Aos poucos notei o engano
Vi o lado mundano
Insano
Sofri e menti pra mim mesma
Insisti na incerteza
Fraqueza
Não encontrei razão no caminho
Deixei o meu ninho
Sozinho
Minha mente clama liberdade
Não é mais covarde
É tarde
E um dia um perfume senti
Uma porta eu abri
E parti

Cristiane Biazzin
Ghost Bike

Pelas artérias da metrópole...
Pedais soltos
Entre rodas de totens
Refrescam psiques
Suadas de prazer
Até o escuso para-choque...
Frágeis ciclos de rua
Postam pálidas mortes
Misturadas ao vento:
Almas livres da roca jazida,
Cheiro de asfalto,
Óleo e sangue
Na catraca da vida.

André Miranda
Clarisse disse…
Sonho

Passos cegos
Caminho sem cor
Trilhas tortuosas
Coração sem amor

Olhos abertos
Mas não despertos
Mundo desconhecido
Sentimento esquecido

Do caos da vida, como acordar?
Sonho confuso pra se despertar
É só amar, amar

Clarisse Souza
Andressa Barichello disse…
PELE
Quero ser o teu primeiro pensamento
a cada manhã
Quero ser o primeiro nome velejante ;
rosto vicejante no tráfego imenso
dessa tua alma-irmã
Teu céu pede surpresa -
amarelo intenso
cortado no azul
monocromático do tudo;
Inverso de lâmpada-sol
No marinho da tua pele noite
Quero vermelho magma, quente
nesses teus rios canalizados
a correr entranha´baixo e
Coração adentro
No teu corpo eu quero ser,
com a força de um grito
E deixar na tua alma o
eco de um silêncio, vácuo.

Andressa Barichello
Andressa Barichello disse…

BOCA
É minha a tua risada,
É teu o meu sorriso
e não há nada mais certo
e preciso:
Foi você quem leu a
rima desse verso; o
aviso imerso na palavra nenhuma
desses meus dentes!
Coração assuma
a verdade dos nossos repentes
se é sempre tão pura
a gargalhada de um novo amor
Essa alegria cheia de pudor
que despida sobre a cama
dorme entre nós
e acorda toda manhã
um bom dia.
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
********************

Conflito

Teima em destruir
Surge do nada
E do nada
Se vai

Marcelo Ignácio
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
********************

Marcelo Ignácio

Horas

Escravizam
Os movimentos
Rapidos
Lentos

Minutos
Segundos
Tudo na sua hora
Vou embora

Já está na hora
De retornar a vida
Sem um corpo
Apenas alma
Incrédulo

Joan Saulo

Sou imarcescível, até quando não
Protagonizo minha noite horrível,
Onde verei que Deus não passa de Silêncio,
Que as suas próprias leis também profana.
Com a malícia d' uma serpente, gargalha
Diante da desgraça de um Crente e atinge
O orgasmo ao ver os corpos que sangram.

Todavia, não hei de ficar triste.
Colocarei o meu corpo em riste
Para extinguir, em mim, o espaço
Do ser que manda.

Só vence quem persiste. Então,
Se existe um Cristo que se mostra
Fogo para cada Triste, bem sei
Que posso ser Chama.

Já não são blasfêmias o que da
Minha boca emana. Mas palavras
Desavisadas de tudo. Produto de
Alguém tanto surdo, quanto mudo,
E que cansou de estar preso a teia da Aranha.
(Des)Moldado

Joan Saulo

Ainda bem que assim como o barro tudo pode ser moldado.
Pois, se do contrário fosse, teria que usar a bruta força do amasso.
Seja por vias telecinéticas, que em tudo muito faço,
Seja seguindo a crista da onda, encoberta pelo embaraço;
Ou, fechando os olhos para os “trezes” e protegendo-me em um estranho quarto.

A vida - life molda tudo o quanto nesse micro espaço pode ser moldado...
Eu desses tantos quantos me retiro, pois pouco penso e muito faço:
Pelo lado do avesso, pelo lado do olho, pelo lado do tato.
Estou além do lado do corpo. À beira da janela do Todo,
Assistindo a implosão do espaço que não há: Enquanto eu for Espaço.

Tulio Rodrigues disse…
Cárcere privado
Tulio Rodrigues

Manter-te preso e não ser condenado,
sequestrar o teu corpo em sã loucura,
amar-te em dia claro, em noite escura,
fazer do amor um cárcere privado!

Manter-te presa em mim é minha jura,
sequestrar o teu beijo tão molhado,
amar-te em dia quente ou mais nublado,
perpetuar em mim toda esta mistura!

Quero a condenação por meu defeito
de amar-te tão sedento e amiúde,
de amar-te tanto assim como um insano!

Permaneceste triste no meu leito
e condenado por minha virtude,
morri de solidão a mais de um ano!


Nossos vestígios
Tulio Rodrigues

A cidade submersa, amores vãos,
estranha pressa, exploração de amores
não realizados, vírgulas em flores
não plantadas, o Rio, você, desvãos...

Explorei o seu corpo, alma, suas dores...
Vi antigos vestígios em suas mãos,
tais fragmentos de cartas, poemas, grãos
de histórias felizes, dissabores...

Passaram os momentos mais distantes,
passamos por milênios de abstinências
e só acordamos quando os assovios

ecoaram, e nós fomos dois amantes
sem pontos finais, traços, reticências,
a deixar por aí nossos vestígios!

Anônimo disse…
Revelação

Vem de novo como sempre
Sorrateira e impaciente
Entre papéis e palavras puras
Falar da angústia iminente

Não há mais o que temer
O segredo enfim foi revelado
A inspiração só vem à tona
Quando o coração é destroçado

Milhares foram escritos
A custa de muita dor
Mas os melhores poemas serem foram
Os que falam do sofrer que vem do amor.
FABIANI TAYLOR disse…
EXPLOSÃO

Explode em meu peito
A vontade de falar
Poesia é o único texto
Que veio a calhar

Posso falar com o coração
Utilizar a razão
Sensibilizar todos ao redor
E sangrar de emoção

Poesia é vida adentro
É levantar fantasmas
Dos baús dos tormentos

Mofo guardado nas lembranças
Traças corroendo o papel amarelado
Poesia é comer um dobrado.

Fabiani Taylor

FABIANI TAYLOR disse…
EXPLOSÃO

Explode em meu peito
A vontade de falar
Poesia é o único texto
Que veio a calhar

Posso falar com o coração
Utilizar a razão
Sensibilizar todos ao redor
E sangrar de emoção

Poesia é vida adentro
É levantar fantasmas
Dos baús dos tormentos

Mofo guardado nas lembranças
Traças corroendo o papel amarelado
Poesia é comer um dobrado.

Fabiani Taylor
GIRANDO EM TORNO DO SOL

de tão rotineiro que é
algumas vezes
as manhãs passam despercebidas
ou se esquece que todo dia
a gente também amanhece,
girando em torno do sol
como os corpos celestes.
acontece que qualquer dia destes
independente do céu
as cores do arco-íris
irão rebentar de dentro da gente.

MATHEUS JOSÉ
marco palheta disse…
O riacho do fim da minha rua

Outro dia fui ver
O riacho do fim da minha rua.
Sentei-me à sua margem
E observei uma folha
que se desfolhava
E caía...
Imitando uma bailarina
Nos teatros do vento.
E foi conhecer outros mundos
Nos braços do rio...
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
******************

DA LUVA PARA O SAPATO

A alegria dá prazer
Onde o corpo sobrevive no desejo
O coração de um homem
É como um floco de neve
Não derrete, vai derretendo!
Não sonha, vai sonhando!
Como o ar cruza os ventos. As marés os mares...
Como o som que vem da rocha
E a rocha do pó do infinito. Numa melodia
que quebra o silêncio, onde:
A água jorra da fonte, e,
A águia sobrevoa os céus
Desenhando na penha um quadro
Inóspito no deserto, onde nasce a flor que és tu.

TIMÓTEO PERNAS
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
******************

És tu...


Numa multidão de espíritos
Onde náufrago meu corpo nu,
Na sede que sacia tua fonte
E defrauda o âmago
Que dos céus faz cair a luz,
Cor de sangue que me dá vida
Como uma pomba branca, que anuncia:
A montanha da Liberdade!
E faz brilhar o anjo que és tu...
Encontrado num olhar de desejo.

Autor: Timóteo Pernas
Unknown disse…
Ah! Que saudade do meu teatro!
Como sinto falta do seu espetáculo!
Ah! Que saudade da infância
Em que tudo era teatro,
Que saudade dos risos e aplausos.
Ah! Que saudade da meu teatro!
Hoje eu só fujo de mim, de ti,
Com os momentos que estão passando
Com as dores que não estão doendo,
Com a verdade deixada no palco,
Com as cortinas que já não se abrem.
Ah! Que saudade do meu teatro!

— Anderson Abade.
Unknown disse…
“Moça dos olhos bonitos
De voz suave como a primavera.
Moça que ao cantar
Faz as orquídeas desabrocharem.
Moça que transmite a face do Criador
Impelindo-me ao crescimento.
Moça, confesso que ao lhe ver
Perco a tal da eloquência.
Moça que arranca o inverno
De um solitário coração
Moça, ofereço-lhe:
— a primeira e a enésima dança;
Anseio a oportunidade de dizer-lhe isso.”
—Moça, Anderson Abade.
João Victor Martins Ruyz disse…
Nossos Lados

Acordo e vejo que enxergo bem.
Bem, bom mesmo é te ver no horizonte.
Na vertical.
Por todos os lados.
Por todos os lados existe um lado de mim que é melhor deixar de lado.
Era.
Pois não deixei.
Dei-te todos meus lados, meu teto e meu chão.
Meu piso.
Minhas janelas.
Deite sobre todo o ser que há em mim.
Pise sobre mim, ande e desfile sobre o que enxerga de mim.
Contanto que não me deixes de lado,
mas sim, ao teu lado.

- João Victor Martins Ruyz
geraldo trombin disse…
FLEXÃO, RE.FLEXÃO

Quando tempo turvo
Até me dobro,
Até me curvo,
Mas não nego,
Não me entrego,
Não quebro,
Requebro!

Sou terrível,
Sou flex,
Sou flexível.


(geraldo trombin)
geraldo trombin disse…
DE LÍRIOS AOS DELÍRIOS

Apreciais a beleza dos lírios;
Acompanhais a fidúcia dos círios;
Pingais na irritada visão colírios;
Agradeceis a luz dos lampírios;
Aprendeis com a via-crúcis, os martírios;
Sonhais aos montes, aos delírios.

(geraldo trombin)
edweinels disse…
FIM DA HISTÓRIA

Quando é chegada a hora
da definitiva partida,
não há ódios,
não há pódios...

Só há despedidas.

(Edweine Loureiro
Saitama – Japão)
Unknown disse…
O Meu Poema de Incursão

Desço o teu peito
Como se descesse uma escada
Com todo o respeito
A tua alma deve ser violada

(Autor: Dany Wambire)
-----------------------------------
Destapando o lindo véu
Essa vil humanidade
Vê no seu espelho, o céu
A sua mediocridade

(Autor: Dany Wambire)
Sanjo Muchanga disse…
Naufrágio do Índico

Até onde eu sei, ninguém mais sabe
Senão no além da minha capacidade
E mesmo no resume da minha divindade
Que graça ao meu saber que não te cabe

Acreditar em mim quanto devia acreditar
Ouvir-me quando devia me ouvir seriamente
Mas ousaste em abandonar tão estupidamente
No momento de dor e aflição que me afogava no ar

Era tão leve o meu corpo naquele naufrágio do Índico
Socorros não ouvidos me saíam como música nas ondas
Os tubarões se espantavam ao meu profundo eco

Quando de verdades eu gritava a morte dos meus pais
Mas lhes avisei, que as nossas consciências estavam presas
Ao tempo do colonialismo que ainda não acabou no meu País.

Sanjo Muchanga
Sérgio Schiapim disse…
Exânime

Um pobre resultado de um mero acidente
- Um animal pouco evoluído.
O orgulho de ser pó respirante...
Talvez, deste mesmo concebido.

O arqueado posicionamento dos cromossomos,
Com o batimento apótomo do coração,
Que finda, com uma última expiração...
Antes de saber quem realmente somos.

Inúmeras questões, nulos esclarecimentos,
Alguns cálculos, algumas prosas,
Algumas árvores, algumas rosas,
E a pele segue seu lindo esbatimento.

Vida, breve vida...
Tão breve quanto esse verso.


- Sérgio Schiapim
Sérgio Schiapim disse…
Exânime

Um pobre resultado de um mero acidente
- Um animal pouco evoluído.
O orgulho de ser pó respirante...
Talvez, deste mesmo concebido.

O arqueado posicionamento dos cromossomos,
Com o batimento apótomo do coração,
Que finda, com uma última expiração...
Antes de saber quem realmente somos.

Inúmeras questões, nulos esclarecimentos,
Alguns cálculos, algumas prosas,
Algumas árvores, algumas rosas,
E a pele segue seu lindo esbatimento.

Vida, breve vida...
Tão breve quanto esse verso.


- Sérgio Schiapim
Sérgio Schiapim disse…
Voz


Infinitos cantos magnânimos,
Agregados à frequência senoidal...
Acumulada explosão vocal
Da extensão do que somos!

Onda carregada de informação...
Frases lindas transmitidas,
No calor da nota sentida,
No frio de cada recordação.

Trazendo atenção e encanto,
Nos sucessivos segundos.
Aliviando o antes impossível.

Sentir arrepios de espanto,
Habilidade de calar outros mundos...
Linda invisibilidade audível!



- Sérgio Schiapim
Anônimo disse…
Sem Título

O esquecimento.
Whisky.
Cimento.

Sidney Summers
Anônimo disse…
Te amo - eu disse

Não era pra ser assim,
Não confunda as coisas.
Ela responde.

Sidney Summers
Wesley Ribeiro Dias disse…
À FLAVINHA
Se diminuo o teu nome na verdade o aumento,
pois assim ele se destaca.
sei que não é assim que se encontra no documento,
mas é assim que ele deixa na poesia sua marca.
e o poeta de criatividade fraca
repete-o por falta de talento,
porém transforma a poesia outrora opaca
quando altera a tua certidão de nascimento.
então perpetua o tal sufixo
neste soneto. Que encaixe!
nunca vi outro mais significativo!
um codinome no qual fique fixo
todo o carinho que no mundo se ache
e caber dentro de um nome no diminutivo.
Wesley Ribeiro Dias disse…
Cuida de todas as rimas que tu tens

Para que nenhuma outra de ti as afane,

Essas outras poesias são tão ávidas pelos teus bens

Porque o valor delas ainda é inane.

Cinge teus versos com o amor que te tenho

Para pugnar a famosa inveja,

Expulsa-a na mesma velocidade que a ti venho

E na mesma intensidade que minha alma te deseja.

És, de todas as poesias, a mais preciosa,

És perfeita na escrita que é doce e na forma plana

E por te destacares assim grandiosa

É que prefiro-te e escolho-te, Poesia Parnasiana.
Euza Noronha disse…
ousando girassóis

surgiu luminescente
envolvendo espaços
habitados pela saudade

(fiz-me lua
grávida de nós)

sem morada definida
hospedou-se nas janelas
dos sonhos esquecidos

(fiz-me música
recheada de bemóis)

contra ventos de aridez
engravidou a vida
com sementes de poesia

(fiz-me jardim
ousando girassóis)
Euza Noronha disse…
fome


doença
de um mundo
onde alguns
quebram regras
outros
quebram pedras

(e engolem
o inadmissível)
Mínima canção
A Cecília Meireles.

Existia um vazio
Dentro dele nada

E, no nada, passava um rio
E, no rio, uma canoa
E, na canoa, uma peixada
E, sobre ela, uma pessoa

Entre o nada e o vazio
Uma ilusão imaginada.
Rômulo Reis.
A Arte dos versos

A palavra como documento
Imortalizada através dos anos
Passando como páginas ao vento
Retrata nossos enganos

Pensadores descrevendo o sofrimento
O legado de homens insanos
Resiste ao tempo no movimento
A existência de versos soberanos

É minha paixão, admito.
A satisfação completa
Mesmo quando estou aflito

Através da linha reta
Um sentimento escrito
É alma do poeta.


Rômulo Reis.
Unknown disse…
LIVRO-ARBÍTRIO


Ela abriu o livro.
Ele lia o jornal do dia.
O mesmo trem,
Mesmo destino.
Lado a lado.
Livro e jornal.

O trem em movimento.
Livro aberto,
Sem destino.

Cinema na neblina
Rotas alteradas,
Mundo aberto
Destino:
Olhos fechados.

Jornal rasgado.

Vitor Marcelo Perrella Longo
Angelo Colesel disse…
Pequeno Maestro

Infante tardio, sentadinho no horizonte,
Em melodia com o destino,
Traz no avesso da sintonia,
As vozes caídas do azul da tarde.

Com sua batuta tange as cores púrpuras e
No auge de seu concerto,
A noite aplaude e o brilho bordado
Dos cristais de seu manto, assistem
Ao final glorioso do sol deposto pela
Diva noturna , artista tardia,
Que com seu holofote rouba a cena e
Deixa o pequeno maestro na coxia de
Sua eterna sina: discreto condutor...

Mal sabe ele, que com sua magia ,
Comanda a melodia que rege o Universo.


Angelo Colesel
Unknown disse…
Enrosco

Beijo
beijaço
briga.
Unknown disse…
Chuvisco

Pura
garoinha de
verão.

Unknown disse…
Poema de Helga Rita

'Queria''
Divindades da literatura
Por onde andei so ouvi inspiracao
Poesia enloquente,ardilosa de combate
Contos de revolta,odio e dor
Ensaios de critica bruta e pura
O povo chora,eu quero ouvir
A gente clama,eu quero entender
Minha gente,chora eu quero sentir
Eu quero tambem poder escrever essa dor
Levem me aos ceus da imaginacao
A oficina da magia de papel e caneta
Dem me tambem a fonte
para que possa transceder a prosa dos 4cantos do mundo
Que queres em troca?
Oferto te meu hemisferio esquerdo,minha gramatica,meu tempo
Materialize em mim o poder da escrita.
helga rita disse…
Poema de Helga Rita
genética
De geração para geração
Donde se originam as espécies?
Como se transmitem as caracteristicas?

Desde a pré-história tens sido o alelo
para encontrar respostas para estas perguntas
E te pareas com a bioquímica e matemática até mesmo com física
E vais te expressando nas mais diferentes áreas do saber científico

Seja clássica, molecular, populacional,
Quantitativa,ecologica e Clínica
A Ciência dos genes, da hereditariedade
És o DNA que move este grande eucarionte que são as ciências biológicas

Unknown disse…
(AMADA)

Amada, mal sabes tu de minha dor
Quão limitado sinto o coração
Derreado assim, sofrendo por amor

Sempre longe estendo-lhe a mão
Em orvalhada chuva de alvor
Toca-me braços fictícios de ilusão

Vácuo acetoso ao meu dissabor
Que me abraça na escuridão
De um vazio, sem nenhum calor

Poetisa Cléo Alves
Orlândia - SP
Unknown disse…
(IMENSO QUERER)

Está em mim tal amor peralta
É coluna das artes que emana
Tal qual fosse coisa insana
Em minh'alma pula e salta

Está em mim tal qual as cores
Como a brisa do amanhecer
Que desperta deitada nas flores
Em minh'alma se faz florescer

Está em mim tal qual tarde saudosa
Cujo sol se vai esconder
Está em mim tal qual noite chorosa

Que tão triste se põe a chover
Está em mim esse imenso querer
Nesta fala poética e amorosa

AUTORA: Poetisa Cléo Alves
Orlândia - SP


MARLOS DEGANI disse…
SEGREDO

Houve entre nós um nó bem atado
quando o universo se vestia
nu e todo o seu tudo cabia
no solo do nosso leito molhado

na sudorese de corpos soldados,
ferro e fogo, beijos e mordidas,
mil onomatopéias e sopapos
─ duas rubras carnes intumescidas.

Houve entre nós um veloz estado
de entrega, tenso, descontrolado,
que no futuro ultrapassaria
os limites, as almas, as medidas...

Houve entre nós um tempero novo:
o ar de um era o ar do outro.


TEMPOS

Virá um tempo
do fim dos fins
feito este vento
a ventar em mim.

Virá um tempo
do entendimento
natural e nascido
na força do infinito.

Virá um tempo
do discernimento
de amor costurado
na tesoura do pecado.

Virá um tempo
do doar intenso

de amor, de asas e deste exercício
de se pular no seu próprio precipício.
Wlange Keindé disse…
H2SO4 – Wlange Keindé

H2SO4
É perfume, é maquiagem
Só um pouquinho já basta
Só um pouquinho já convém

H2SO4
Pra gente ficar bem
Eu vou ficar feliz
E você vai também
Wlange Keindé disse…
Gol do Brasil? – Wlange Keindé

Se o Brasil golear, olê, olê, olá!
Mas lembre que seu filho criançola
Está aprendendo bem a decorar,
E que seu salário é quase uma esmola.

Se o Brasil ganhar, nós vamos gritar,
Mas não se esqueça que quem chuta a bola
Poderia estudar o DNA,
Se tivesse feito uma boa escola.

Pela seleção nós vamos torcer,
Mas da torcida de julho, não esqueça;
Nem daqueles milhões desviados.

Não deixe sua vista escurecer
Quando Fred fizer um gol de cabeça.
Somos loucos, não somos desvairados.
Marta Rosa disse…
Ah! perguntas…!

Ah! perguntas se eu chorei?
Oh! que pergunta cruel!
"A minha taça vazia
se enche de amargo fel!"

Quem não chorou pelo amor
que um dia o viu perdido,
… qual ave de asa quebrada
que encontra o ninho caído!

Ah! perguntas se eu choro?
Choro qual harpa quebrada
que sem ter inspiração
sola notas destoadas!

Marta Rosa

11 de abril de 2014
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
***************************

Paraty
Chegada em Paraty,
sua herança escravocrata
pairava no ar.
Pisei no chão,
nas mesmas pedras
juntadas pelos escravos
há 300 anos.
Seu casario é lindo,
e o litoral deslumbrante
Mas aquele passado
fala mais alto.

Rodrigo Lychowski, 11 de abril de 2014
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
********************

Bom Ver-te Cara "Mia"

Me alegro cara minha de ver-te tão de perto...
E mesmo banhados em solidão...
Teus olhos são dois faróis apontando o que há de mais belo...

Ouvi todos os teus amiúdes lamentos
Sorvi toda tua ansiedade...
E na intensidade de teu sonho de captura
Experimentei de mim mesmo a saudade...

Observando-te neste nosso arrulho
Vir-te a mesma moça fenecida...
Vir-te ainda doente pelo sarro de minha vida...

Não irei alvitrar o sensato aos teus ouvidos...
Tua mão estendeu-se...
Atendo teu pedido... Mais um ato de ilusão...
E se depois deste ensejo... Caso diga que não fico...
Seguiríamos felizes, tendo um do outro o coração?

Luana Thoreserc
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MAIL
****************************

Planeta Terra

Planeta que me recebe em teu seio
Majestoso chão guardando meus passos
Meu presente, meu futuro, meu passado...

Planeta de meus sonhos e de meus medos
Cada pedra, cada gota liquida...
Em cada partícula um segredo!

Diante tua grandiosa complexidade
Sinto que existir na guarda de tua atmosfera
é importante oportunidade!

Arrogantes seres somos nós
maculamos teu solo com fronteiras
deformamos tua natureza...

Perdão amada Mãe, frondosa em vida
Perdão é o que te rogo em minha poesia
Por tanta podridão e dor...Perdoe nosso desamor!

Luana Thoreserc
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL

**************************

Meu ébano


Hoje o dia começou diferente
Senti a brisa sem meu rosto vindo com o tempo.
A esperança, o apego.
Onde está meu jovem príncipe?
Jovem ébano que me faz sucumbir em pensamentos?
Aonde esta meu futuro amante, se não vem com a brisa fria e calculada,
que me arrepia em desatinos e promessas?
Meu jovem príncipe, jogado por esse destino
Preso por caminho que de inicio não se cruzaram com o meu.
Ébano meu, olhos tão negros quanto o meu,
Encontre-me todas as noites em sonhos
e tira de mim a realidade que todos os dias corta meu coração ao meio.

Leidyanne Andrade
Miguel de Souza disse…
A beleza do teu sorriso

Para Iranaya Sena

Nem as cores do arco-íris,
nem o mar se preciso...
Nada mesmo se compara,
à beleza do teu sorriso!

Nem a brisa num fim de tarde,
nem a mais linda coisa que viso!
Nada... Mas nada se compara,
à beleza do teu sorriso!

Nem as cores da primavera,
nem as flores como aviso...
Nada disso se compara,
à beleza do teu sorriso!

Miguel de Souza
Miguel de Souza disse…
Haicais

O véu negro da
noite anuncia o silêncio
na cidadezinha.

Chamuscar de sol:
a labareda esquenta a
tarde tropical.

Uma folha brinca
de ser barquinho na poça
d'água da chuva.

Uma folha tonta
aterrissa na calçada:
lembrança de outono.

Galho treme após
o voo do silente pássaro
-momento sublime!-

Miguel de Souza
Unknown disse…
O último romântico

Lá estava ele
O último romântico
Fantasiando sobre sua amada
Nos sonhos vibrando
Porque tinha conseguido
Falar com ela
Algum tempo atrás.

Mas pra seu azar
Era também o último na defesa
Fez falta no atacante
E foi expulso
Expulso também de seus sonhos
Porque foi para o vestiário
E não pode ver mais sua amada
A bandeirinha.

Unknown disse…
Diferente
Por Filipe Saboya

Lá estava João
Afastado do grupo
Triste, sozinho.

Tinha sido rejeitado
​Como um protótipo de papel higiênico
Que não passa no teste de qualidade.

Mas naquele momento
João se sentia pior
Do que um papel higiênico defeituoso,
Pois usar uma gravata
De uma cor diferente dos outros
É imperdoável!
Anônimo disse…
Minha mensagem ilegível
(Rafaella Bomfim)

A vida baila, trapaceia e nos enlaça
faz-no machucar a flor mais bela, que vida ingrata!
A rosa singela não merece tal desgraça
Mas assim é que sou, assim que sinto
Nada posso fazer se o meu sentir lhe mata
Difícil mudar meu íntere confuso e sucinto...

...mesmo eu sendo o cara que lhe cravou no peito um espinho.
Indy disse…
Você quer me levar para esse mundo brutal e hostil,
Deixe-me aqui andando em busca do meu sol,
Do que adianta sair por aí,
Se quando a noite chegar,
Todos estarão lá,
Pensando...
Nos seus desejos egoístas
E nos seus medos mais profundos.
O espelho refletindo,
Os vazios mais intensos,
Desse mundo frio,
Onde no fundo estamos (quase) sozinhos.
Procure o amanhã,
Encontre o horizonte,
Se perca e não fique aflito,
As nuvens irão flutuar,
E no fim te salvar.
Pois não existe o sim,
Muito menos o não,
O que você é?
O que eu sou?
O que nós somos?
Em mundo como esse onde mais nada vem do coração.
A todos eu peço perdão,
E também compreensão,
Mas quando o fim chegar,
O começo renascerá.

Ingrid Santos.
Gian Lucas disse…
Guerra.
(Por: Gian Lucas Ramalho Bonetti)

Sempre fui um assunto muito polêmico,
Sou o mais obscuro filho do homem
Cavalgo pela a terra, sou o mal eufêmico
Causando dores que não somem.

Faço os homens perderem o controle,
Sou a bala que penetra e o faço sangrar
Sou o vento que o faz arrepiar,
Meu nome é medo, e eu irei aterrorizar

Ar, respire fundo e encare a morte
A culpa foi da expansão, religião ou da opressão?
Para mim seu sofrimento é minha diversão
Na guerra, as pessoas morrem sem razão.
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
********************

CARDÁPIO POÉTICO

Aprecio poemas
Que expliquem bem
As receitas de pratos novos,
Que façam barulhos de pratos,
Copos, talheres,
Que exalem cheiro de fumaça...

Poemas com temperos saborosos
Que superem as expectativas
Dos seus apreciadores e degustadores
Depois de serem preparados
E aquecidos em uma panela regada
Por um vinho puro
Curtido pelo tempo...

Aprecio poemas
Que são escritos todos os dias
Sem nunca chegarem ao fim!

Jean Carlos Gomes
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
***************

FAZENDO POEMAS

Fazendo-os na beira do fogão,
Em média temperatura,
No óleo morno...

Misturando-os ao tempero torradinho,
Refogando-os com o arroz
Dentro da panela de ferro
Que resiste ao tempo...

Sempre os fazendo sem nunca
Terminá-los por completo!

Jean Carlos Gomes Volta Redonda - RJ
Marta Rosa disse…
TROVA TRISTONHA

Uma flor emurchecida
no meu livro… encontrei.
Foi depois da despedida
da pessoa que eu amei…

Marta Rosa,

13 de abril de 2014
Anônimo disse…
Soneto

Amor…, meu bem! Eu sei que 'stás distante
E que deixaste a mim —a tua amante…—
Deixaste um coração desenganado,
Que vive sempre triste, sem cuidado…

Busco-te, passo a passo, a cada instante,
A cada instante, amor, a cada instante,
No passo delirante e magoado,
Envolta em lembranças do passado…

O pranto no meu peito, vai brotando…
E no meio das lágrimas que choro,
"Vou a minha saudade alimentando".

E pra acalmar o pranto, que é sonoro
Preciso ouvir de ti que 'stás voltando
E que serás de novo o bem que adoro!

Marta Rosa,

13 de abril de 2014
Unknown disse…
Homenagem ao meu avô

Algum dia, há muitos anos atrás eu te vi.
Você era diferente do que é hoje
Você trabalhava, lembra?
Tinha um carro azul e muitas ferramentas.
Algum dia há muito tempo você era ativo
Não dependia de ninguém para nada e dizia que nunca ia depender

Mas hoje?
Hoje depende
Hoje você mudou.
É tão ruím ver você assim
Sinto falta do que você era antes.
Vê-lo assim hoje, me faz lembrar o que um dia você foi.

Camille Siray
camille siray disse…

Mestre

Dai-me um pouco de teu talento,
Dai-me um pouco de teus versos,um pouco de tua sabedoria.

Mestre. Ensainai-me a escrever
Ensinai-me a ver poesia
Dai-me coragem pros dias mestre.

Ajudai-me a viver novamente mestre. Ajudai-me.

Angelo Colesel disse…
Arnaldo e Artemis(ia)

Ar e argúcia =
Archote:
- arder...
Arciforme = arco, aliança
Alicerce.
Alnaldo + Artemis
Arnês- arma
=
A(R) MOR (TE)







(João Victor Martins Ruyz) disse…
Pedidos perdidos


Transforme meu transtorno em um retorno
de minha alma
numa estrada certa.

Restitua meu rosto - por poeira representado
e de olhar triste -,
permitindo-me sorrir.

Reestabeleça em mim teu respirar
e conte até três.
Se necessário, o faça mais que uma vez.

Tente lembrar-se da reza toda,
não de todas.
Somente uma ou outra.

Um salmo dois palmos abaixo da terra.
A fé mórbida adentrando a cratera, daquilo que outrora,
esperançosamente, tentávamos ser.

(João Victor Martins Ruyz)
Muro transparente

Todos os dias
em seu uniforme laranja
ele varria as ruas
onde elas, desdenhosas, passeavam.

Ele nunca planejou varrer ruas
nem mesmo pediu pra nascer
isso simplesmente aconteceu
como alguém segue um caminho errado
sem saber por quê.

Todos os dias
os saltos altos delas delas passeavam
pelas ruas que ele varria.

Flávio Antunes Soares
Final triste

Minha garrafa de vodca está no fim
só me resta mais um gole.

Lá longe um cachorro late
ferindo o silêncio madrigal
como se o mundo fosse acabar.

Minha garrafa de vodca está no fim...

Flávio Antunes Soares

pesnochão disse…
EMOÇÃO

No futebol com o gol,
Na biblioteca com a leitura,
No sarau com a arte,
Nas ruas com a cultura

Vem com maestria,
trazendo a poesia,
As mentes anestesia

Esse sentimento,
transborda nesses momentos,
não tem explicação,
seu nome é EMOÇÃO!
pesnochão disse…
EMOÇÃO

No futebol com o gol,
na biblioteca com a leitura,
no sarau com a arte,
nas ruas com a cultura

Vem com maestria
trazendo a poesia
as mentes anestesia

Esse sentimentos
transborda nesses momentos
não tem explicação
seu nome é EMOÇÃO!

Rangel Souza
Helena da Rosa disse…
FLORES-DE-VENTO

Nasce o dia além da vidraça embaçada, ventos cortantes agitam a copa das árvores e perpassam o coração, alertando de que já é inverno. Um alvo lençol de geada cobre campos adormecidos de sonhos, acariciados de leve pelo sol. Espirais de fumaça misturam-se ao hálito da aurora e espalham aromas de pão e café, os quais escalam lentamente o céu, desprezando a ação dos ventos.
Talvez nossos sonhos sejam assim, flores-de-vento espargindo pedaços na imensidão, vencendo o rigor do inverno e hibernando em imensas nuvens de esperança.
E, após as chuvas, o sonho seja semente forte brotando nos campos da primavera.

Helena da Rosa
Costelas Felinas disse…
POEMA ENVIADO POR E-MIL
***********************

Seus olhos

Eu poderia perder todas as poesias
para permanecer em teus olhos.
Minhas voz se perde ao te contemplar.
Enquanto lagrimas saem dos meus olhos
Eu poderia te amar a noite toda
só observando os teus olhos.

(Leidyanne Andrade)
SEGUNDO POEMA INSCRITO -
MATHEUS MINEIRO -

POET

Vulcão expele 5 milhões de pétalas
mas borrifo de gás metano e lava fica por conta dos corações e dos neurônios;
músculos e sentimentos constritores
enroscando do peito à cabeça
como uma píton de metros e metros.
deixar as pessoas tontas e distraídas
para assim sugar da sua corrente sanguina
toda tenacidade,
mas a motivação vem pra desentupir veias,arrebentar varizes;
colocar o ossos da coluna no lugar
ser 15 elefantas africanas no cio dentro de um pequeno pote,que é o mundo.
mesmo sobre um col-chão de clarofilito
cada braço da rua,
calçadas,me benzem.
sonho com um olho e fico atento usando o outro.
repito a mesma posição
pélvica e transversal
em que me encontrava
dentro da bolsa fetal
de minha mãe.
no entanto sinto torcicolo,
inflação, imposições,regras
chumbo no pescoço de qualquer um.

repúdio aos horizontes estancados dentro de um monóculo.
Anônimo disse…
Jose Mansi Junior

A Magia da Poseia

A magia da poesia é entrar na vida as vezes vazia
Conceber de momento e livrar do lamento
Encher de versos aproximar mentes
Acordar um coração dormente
Instantes interminaveis de amor
Em verso prosa e louvor
Musas imperiosas lindas e ardentes
Despertam incansavelmente
Pra meus versos ouvir um clamor
De esperança de afeto de amor
Pra quem tem paixões esquecidas
Palavras tão bonitas
Nunca findam, emergem
Um tom desvairado vem se unir
Pra quem estás desesperado um elixir






Anônimo disse…
Jose Mansi Junior

Amasso

Vivi cercado de pessoas hoje me sinto sozinho
Queria estar ao seu lado sentir seu carinho
Tem pessoas que me amam.
Adorariam viver perto de mim.
Mas quem eu amo está tão longe.
Eu me sinto vazio.
É por voce que sinto ternura a cada amanhecer
Emerge um afeto dentro de mim quero vocve aqui
Pra te tocar, sentir sua pele macia.
Seu perfume invadindo o ambiente.
Abraçar seu corpo gostoso.
Sensual e atraente.
Te pegar no colo voar pelo espaço
E nunca voltar.
Sem sentir teu amasso.
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
¨*****************

Jose Mansi Junior

Amasso

Vivi cercado de pessoas hoje me sinto sozinho
Queria estar ao seu lado sentir seu carinho
Tem pessoas que me amam.
Adorariam viver perto de mim.
Mas quem eu amo está tão longe.
Eu me sinto vazio.
É por voce que sinto ternura a cada amanhecer
Emerge um afeto dentro de mim quero voce aqui
Pra te tocar, sentir sua pele macia.
Seu perfume invadindo o ambiente.
Abraçar seu corpo gostoso.
Sensual e atraente.
Te pegar no colo voar pelo espaço
E nunca voltar.
Sem sentir teu amasso.
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL

**********************

Jose Mansi Junior

A Magia da Poesia

A magia da poesia é entrar na vida as vezes vazia
Conceber de momento e livrar do lamento
Encher de versos aproximar mentes
Acordar um coração dormente
Instantes interminaveis de amor
Em verso prosa e louvor
Musas imperiosas lindas e ardentes
Despertam incansavelmente
Pra meus versos ouvir um clamor
De esperança de afeto de amor
Pra quem tem paixões esquecidas
Palavras tão bonitas
Nunca findam, emergem
Um tom desvairado vem se unir
Pra quem estás desesperado um elixir
Unknown disse…
Morte de fome

Às vezes de tanta fome
A própria fome se come
E passa
E eu, que sou homem
Espero a morte da fome
Que agoura, mata,
E come de graça.


Unknown disse…
Desaguada

Eu rio, eu mar,
eu cachoeira, eu cascata
eu lago, eu lagoa,
eu chuva, eu poça
e quando em vez,
apenas uma gota.
Francheska disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Francheska disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
escritor
poeta do amor
escreve dor
suor
escreve por
favor

transfere calor
ao leitor
colore o incolor
com a cor
do amor

poesia por favor

Pedro Vayssiere Brandão
Pâmela Côrtes disse…
Vendo a Festa Virar Temporal - Pâmela Côrtes

Avidamente a vida
vindo ventar no meu quintal
Resolveu que aquela brisa
tava mais para vendaval.

E eu nessa ventaria
vendo crescer a vontade
ao invés de abrir sombrinha
preferi criar coragem.

Desde então vejo a verdade
vitimar meu carnaval.
(Façam festa foliões
que eu faço meu jogral)
Pâmela Côrtes disse…
Caminho - Pâmela Côrtes

Eu caminho para um lado,
o mundo venta pr’o outro.
Andando contr’esse movimento
acabo enxergando o passado
sem querer, faço o caminho
entre o passado e o passarinho
que o mundo já tinha riscado.

Resta saber se estamos
indo para o mesmo lado
eu e o mundo caminhando
para o paraíso perdido
ou para o caso sofrido
de desposar-me com o destino
e acabar matando Laio.
Unknown disse…
Experientĭa

Que texto que se preze
Não foi por um momento
Somente experimento?

Felipe Gump
Unknown disse…
Há de haver

Relembra os maus momentos do passado
E mesmo quando tudo dá errado
Concebe uma esperança que persiste.

Entende os beijos plenos do viver
E tudo que ainda há de acontecer:
Enxerga o lado bom que sempre existe.


Felipe Gump
´´ INDESVENDÁVEL´´

Eu não sou mais o que eu era
Nem sou o que penso ser
Nem muito menos o que você pensa que eu sou
Pois eu sou somente algo indesvendável

Assim como o vento
As pessoas passam
Assim como a flor
As pessoas murcham
Assim como nós
As pessoas morrem
Assim como os livros
As pessoas têm um fim
Assim como eu não sei quem eu sou
As pessoas não sabem quem elas são


Ana Carolina Cerqueira
´´ INDECIFRÁVEL ´´
Eu não sou mais o que eu era
Nem sou o que penso ser
Nem muito menos o que você pensa que eu sou
Pois eu sou somente algo indecifrável

Assim como o vento
As pessoas passam
Assim como a flor
As pessoas murcham
Assim como nós
As pessoas morrem
Assim como os livros
As pessoas têm um fim
Assim como eu não sei quem eu sou
As pessoas não sabem quem elas são
Unknown disse…
Autor: Marcelo Luiz de Freitas
Poema: Viúva desesperada

FALE
CIDO
FALE
CIDO
FALE
POR FAVOR

Obs: enviei via e-mail a arte/composição gráfica deste poema.
Raquel Mathias disse…
Crianças brincam ao redor do mundo
Aqui e lá

Infiltram-se nos bosques com cabanas de palha
Nadam em rios de Saint-Hippolyte-Du-Fort
Escorregam em playgrounds de cores vivas

Correm de braços abertos ao som do Carnaval
Dançam, dançam e sorriem

Desfrutam o hálito matinal em vilarejos litorâneos
e sabem como isso é revigorante!

Crianças flutuam ao redor do mundo
E o enchem de graça
Anônimo disse…
Tortura

Grossos minutos
rematando o tempo
de qualquer jeito.

(Aparecida Gianello)
Anônimo disse…
Fome?

Mel,
pudim,
bombom,
mousse...

(suspiro...)

Fome?
Que nada.
É só saudade
de um beijinho doce.

(Aparecida Gianello)
Unknown disse…
Autor: Marcelo Luiz de Freitas
Poema: Bicho bicho

O bicho bicho
tamen mata
mais o bicho homi
senti prazer

Obs: Envie via e-mail a arte/imagem deste poema.
marcelo.freitascom@gmail.com
Amélia Luz disse…
Aldravias

ALDRAVIA

1
monto
cavalo
sorte
no
páreo
vida

2
mão
que
cava
versos
descobre
tesouros

3
teu
vestido
amarelo
rodopia
compasso
bolero
Victor disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
***********************

Criança

Vejo no olhar de criança
belo olhar de candura.
Olhar devota esperança
que belo olhar transfigura.

Só vejo anjos dizendo amém
pra todo recém-nascido.
Pois anjo a criança quer bem
por ter amor constituído.

Criança trás sempre emoção
pelo ser quem mais encanta,
nosso sensível coração.

Eu também já fui criança,
todos nós também já fomos,
palco de vida, esperança.

EMÍLIO SOARES DA COSTA
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MIL
******************

FLOR!

É na flor
Que está contido
O doce néctar e sabor.
Flor!
Pureza, beleza e odor
Necessários para o amor.

(EDILSON LEÃO)





Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
**********************

UMA CANÇÃO.

Compus prá você
Uma nova canção
Harmonizada de ilusão,
Sonhos, estrelas e luar.
Existe melhor lugar
Para se amar?

(EDILSON LEÃO)
Isabel Furini disse…
CASAS DE LONDRES

Velhas casas sitiadas
entre as escuras pinceladas
das sombras das árvores
e os fantasmas da imaginação.

Rangem as lembranças imaginárias.

O vento abre janelas - entram os fantasmas, escondem-se entre os móveis de madeira
(dançam com as sombras).

De repente, arquejam as paredes,
A fuga absurda do tempo
deforma as imagens e a cidade fantasma
submerge-se na escuridão
e na névoa - Londres.
Isabel Furini







Isabel Furini disse…
CASAS DE LONDRES
Velhas casas trancadas
entre as pinceladas das sombras das árvores
e os fantasmas da imaginação.

Rangem as lembranças imaginárias.

O vento abre janelas - entram os fantasmas,
escondem-se entre os móveis de madeira
(dançam com as sombras).

De repente, arquejam as paredes,
A fuga absurda do tempo
deforma as imagens e a cidade fantasma submerge-se na escuridão
e na névoa de Londres.
Isabel Furini
rafael disse…
Aurora

Acorda-me cedo, Aurora.
Quero ver-te colorindo meus olhos.
Trazendo meu café na cama.
Dando à luz ao nosso filho.

Acorda-me cedo, Aurora.
Alvoroce os pássaros.
Ponha lenha no fogo.
Esquente os filhos do mundo.
E seja a bela Aurora minha.

Acorda-me cedo, Aurora.
Tenho que trazer nosso pão.
Tome conta da casa.
O sol me expulsa ao trabalho.
Ah casa! Ah Aurora! Até amanhã cedo!

Rafael Alvarenga
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
**********************

Encontro de almas

Os sons de fora emudecem, não nos alcançando mais
O cosmo se reduz a "dois", apenas a nós dois e a ninguém mais
Nada mais me interessa, só tua presença me é necessária

Trasbordamos intensidade, imensidão de prazer
Corpos entrelaçados e corações acelerados
Respirações ofegantes, deleite e prazer incessante

Sinto-me tão vivo, sinto-me tão amado
Encontro de almas que em nossos corpos deságua

Os que não amam creem que é momentâneo,que é fugaz
Sei que é eterno pois são duas almas a se encontrar

Momento vivido, momento passado,
ainda sinto teu gosto, teu cheiro e teu toque de olhos fechados

Minha alma sorri, minha alma adormece
sonhando em te encontrar, de novo, no novo dia que amanhece

Marco Ávila
John Titor disse…
Noturno

Vem lá o trem da noite
Enfunando as luzes estrelas
Vem buscar o meu amor
Que é vão
Como estas lanternas chinesas.

E...
Quando eu despencar lá de cima do céu
Serei milhares de feixes, peixes luzes
Pululando nestas águas
Tristes mares que tu choras.





Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
*********************
8 DE MARÇO
As demandas de minha alma mima a mulher
Como se fosse assim o louvor dos pássaros,
O toque o vento, o brilho das estrelas.
Em silêncio prenúncio as palavras,
Em silêncio falo do amor dela,
E numa imagem de fotografia,
Alegria agora, amanhã de manhã,
E depois de amanhã...
Para alongar os momentos
Desse tal oito de março,
Como se o amanhã fosse um monumento
Ainda bastante distante.
(Por Alex de Souza Magalhães)
Costelas Felinas disse…
ENVIADO POR E-MAIL
*********************

O SILÊNCIO DOS EXPOSTOS

Se tivéssemos o dom da liberdade,
as correntes do eu não acorrentariam
nas lembranças das tristezas da vida.
Se tivéssemos o dom da humildade,
o ego supremo da vaidade não afloraria em grande demanda,
para nos cativar na percepção de que o universo
conspira ao nosso favor.
Se tivéssemos a percepção da empatia,
muitos dos males que afligem a mente humana
tornaria num mar de alegria donde ser feliz é mais conveniente
do que ter razão...
Se tivéssemos a sensibilidade de ouvir a voz da verdade,
muita transparência favorecia os relacionamentos humanos
e a mentira seria uma peça de museu
a ser vista como repúdio à alma.

(Por Alex de Souza Magalhães)
Mary disse…
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Mary disse…
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John Titor disse…
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John Titor disse…
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John Titor disse…
Infância


Sentado num banco velho da minha cidadezinha,
E fico a olhar a criançada correndo na rua.
[O tempo tapetando louco, os gritos,
as vozes das crianças, que me vão ficando distantes...
Sossegue coração -, que não é nada disso não.
Ora, e como seria possível, se ali estou, junto
a elas brincando.
E acaso, não seremos todos nós crianças?
.:.
Chorando

Preciso entender o valor das lágrimas.
O calor do meu verdadeiro amor,
em contato com a indiferença com que me tratas,
provoca o aljôfar que se prende à flor,
solitária e vermelha, envergonhada...

Preciso compreender o sentido de continuar.
O valor da minha insistência,
diante de tantas dúvidas e enxovalhamentos,
desmerece toda a bondade que tenho,
deixando-me, por segundos, ao rés do chão.

Preciso compreender que existe o adeus.
O furor das minhas palavras,
embora pareçam agressivas e inflexíveis,
apenas escondem o medo de perder,
pois que a vida não faz sentido longe de ti.

Preciso aprender a silenciar.
Quem ama tem instintos e ímpetos...
Na brevidade da angustiante espera
- para quem faz esperar -
pode estar a razão de toda angústia.

Preciso reaprender a amar.
O amor que prende de verdade,
que sente o cheiro e está perto.
De promessas e singelas esperanças
meu corpo não aguenta mais.
.:.
Jogo sujo

Quando tergiversar, quero que seja assim:
Defeso desamar – desde o início até o fim.
Amarei cada polo – o meu, o seu também.
Posto ser, nossa vida, insondável vintém.

Sou patrono e preposto e meu coração ferve.
Ferve cru quando explode e, sem querer, levita,
dando, à artéria pulsante, a força que exorbita.
Sofra poeta, sofra! A maldição da verve.

O Código condena; a vida diz que não.
Apanho quase sempre – entre tapa e um sermão.
Se prefiro insistir, crendo ter a verdade,
meu delírio tocante, enche-me de maldade.

Quero sobreviver... Sentir e dar prazer!
Se não consigo a dois, prossigo sem você.
Amanda Leonardi disse…
Retrato de uma alma cor de sombras

O sol se afoga,
e anoitece em minh'alma,
anoitece sempre,
desde a manhã
tudo que há é escuridão.

Fotografo a escuridão
na inútil tentativa
de retratar minha alma...
sou só parte da escuridão,
invisível,
invisível assim como o mundo para mim
e eu para o mundo.

Então adormeço,
entre nuvens de sombras,
no eterno não ser.

Amanda Leonardi
Amanda Leonardi disse…
Solicídio

Ele se mata todos os dias,
vermelho, incendiando,
se afoga nos oceanos,
se esconde do mundo,
levando o dia embora.
Quase sempre na mesma hora,
ele se suicida,
sangrando,
em chamas,
se atira no infinito
e anoitece o mundo.
E o mundo adora isso,
adora a sua morte diária,
e as trevas que ele deixa,
pois sabe que sempre volta,
pra brilhar no céu,
sem nem mais saber por que,
para se matar mais uma vez.
Só para no outro dia,
fazer tudo de novo.

Amanda Leonardi
Amanda Leonardi disse…
Alguns versos soberbos

Queria só compor versos,
uns versos mais soberbos,
mas versos por demais soberbos
acabam virando poesia sem álcool,
e poemas tão sóbrios não sei se bebo...

Melhor é compor versos ébrios,
nem tão soberbos talvez,
mas menos sóbrios,
porque poesia deve ser ébria,
e deve ser bebida de um só gole, afogando a alma,
versos devem embebedar, intoxicar e quase matar.

Amanda Leonardi
Amanda Leonardi disse…
Abra

Abracadabra,
abra o cadáver,
sem ver, nem haver,
abra, abra
uma visão macabra.

Amanda Leonardi
h disse…
Há momentos assim, Que os dias parecem eternos, Que não existe manhã ou noite, Apenas dia!
Que não existem papoilas,begónias, magnólias…Apenas flores!
Que não existem cotovias, melros, corujas…Apenas aves!
Que não existem castanheiros, sobreiros, ciprestes…apenas Árvores!
Há momentos assim! Que eu e tu e todos somos apenas um - A humanidade!
Que a humanidade, as flores, os pássaros, as árvores, todo o Cosmos somos apenas um - A Divindade!
Que a divindade é a unidade
Indecifrável que habita em todo o ser...A eternidade!

Zeca Castro



Unknown disse…
IRÍS

Nunca o sonho
Foi tão real
Nunca a vida
Foi tão doce
No momento
Em que a cor
Me pintou a alma
A cor única
Que só existe no céu
A cor dos teus olhos
A cor do teu corpo.

António Branco
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Angel disse…
DESPEDIDA

E por acaso a aproximação.
Por não saber o que fazer
Escrevi. Estou aqui...
Por lhe querer tanto. Tento.
Contra mim mesmo intento.
Por desejo acreditei.
Escondida te olhei. (te olho)
Por receio me calei.
E nesse impulso forte e imenso.
Te beijei.
Mas você veio e anteviu...
Impossibilidade é esse deserto.
E assim despeço-me desse futuro.
Lindo, platônico, mágico, perto.
Contudo, muito incerto.

Angélica Vespúcio
Angel disse…
TODO LUZ

Ele é todo prosa e verso.
Fala de palavras que perfumam meu dia.
Tem um rosto que ilumina.
Um olhar que chama (e clama).
Tem uma voz que Nossa!
É todo lindo, amável, pura arte e gentileza.
Perto dele sou desassossego.
Sou encontro.
Sou despedida...
De tanto querer, encontro-me assim...
Estou toda despida.
(de corpo, alma e coração)

Angélica Vespúcio
Unknown disse…
Soneto do Infindo desejo

Posso sentir na pele o desejo que aflora
Seu cheiro e maciez de pele
Me saltam aos olhos e agora?
Sou como cachorrinho e você melódica.

E os passarinhos voam longe
Imagino você a me esperar cheirosa
No ninho gritos e sussurros dengosa.

Ó bela moça vaidosa,
Como outrora me quis num convidativo olhar
Quase parti sem te amar
Hoje pego-te no colo toda-hora.

E mesmo que a chuva fina caia
Quero molhar a te banhar
Viver esta linda história.

<< Yuri Souza >>

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