Não leu a primeira parte? Então leia essa parte antes de iniciar a parte II ** II Noutros tempos, o avô de João Clemente, Aureliano Lopes, adquirira de forma misteriosa glebas de terras de uma fazenda histórica em Minas Gerais, depois que a mesma fora desmembrada do espólio de um ilustre fazendeiro. Aureliano, homem muito temido em toda a região, carregava no currículo a má fama de matador e, à boca miúda, comentava-se que o fazendeiro mantinha trabalhadores sob regime de escravidão. Tais boatos nunca foram devidamente apurados nem comprovados. E, mesmo sob grande suspeita, o coronel Aureliano, como era chamado por todos, foi multiplicando sua fortuna, comprando terras por toda parte. Anos a fio acumulando riquezas e crimes, viu-se sozinho em meio a tantos bens e empregados mal pagos. Então, aproveitando-se do grande poder que exercia sobre muitos moradores ribeirinhos, “acerta” matrimônio com uma descendente dos índios Cataguases, a linda Amanacy e, em troca,...