Não me colhas ainda, Ceifeiro,
o sinal está fechado
o trem, na passagem de nível
e o sanduíche pela metade!
Não! Não vamos ainda
há um soneto a espera
do “fecho de ouro”,
meus sapatos desamarrados
e a quentinha esfriando.
Não me prives
desta vida monótona e presumível.
Não foram anunciadas
as cenas do próximo capítulo
e o pênalti final não foi batido.
Há beijos a serem negados
mentiras e segredos, a revelar-se
à revelia...
Provar a inexistência de anjos e OVNIs.
Antes que me esqueça:
tenho de retornar uma ligação,
tomar um pileque
experimentar substâncias proibidas...
Francisco Ferreira
Comentários
Obrigado pelas palavras carinhosas. É verdade, "embora o pão seja caro e liberdade pequena, a vida vale a pena". Inspire-se nele e crie um daqueles maravilhosos contos que você sabe criar.
Abraços!
Elogios vindos de um poeta da sua envergadura e talento, é uma honra além de um enorme incentivo.
Abraços!