Sia-vuma...!
Sou uma gata a lamber felina seus pelos
angorá siamesa...
Sei você me quer malembe em suas ancas e
num gesto incauto me aproxima do pecado
gerador de...
Não mais resisto a tanta espera.
Coelha-me... Coelha-me muito que coelharei você...
Tamanha a pressa
premente a vontade de amar...
Feridas não há, lambidas caninamente.
A dor calara em meu seio que desatada de você
arrancada de suas entranhas
desvencilhada de seu peito
perdi-me no primeiro e-mail — eu ciscando em seu galinheiro
milho pouco para meu apetite insaciável de você
empoleirada quero ir amar descuidado.
Apenas com você.
Hilda Curcio
Comentários
Amei o verbo coelhar! rsrsrsrs
Abraços,
Francisco