Muitos
são caminhantes por carência
de
movimentos, andanças e passagens
Outros
andam pela rota da inocência
atrelados,
sempre, às mesmas paragens
Uns
se movem pela força da ganância
Quedam-se,
outros, vítimas do acaso
Anônimos,
perdidos, sem importância
Tristonhas
flores fenecendo em vaso
Sabem
todos que tornarão a ser nada
Legando
à estrada só marcas e atitudes
ao
exaurir-se finalmente tal caminho
Sejam,
santos, loucos, maus ou rudes
em
dado momento sob a rota fechada
um
por um se sentirá frio e sozinho
Vieira Vivo
do livro Mingau das Almas
Comentários
Vieira Vivo
Muito obrigado por esse momento especial, poeta
Um grande abraço
Juarez
Vieira Vivo