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Trajes Poéticos - ABECEDÁRIO

composição poética que consiste ter cada palavra começada com as letras do alfabeto. Veja essa variação

Veja os poemas

Ainda busco caminhos
de espíritos fantasiosos

Graciosos halos instigando jornadas.

Luminosidade mágica nos ombros
para que reverberem sonhos,
teorias utópicas,
visões xamãnicas,
Zênites.
Vieira Vivo - cepelista
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 Ando batendo cabeça...
dando  ênfases fragmentadas,
guardando honrarias irônicas,
jogando lama,
matando nuvens.
O perigo que ronda
só traz uma verdade:
xeque-mate! Ziquizira!

Ludimar Gomes Molina - cepelista
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Todo cio

agora busco caliente desejo,
esperando festivo gozo.

hum!!!! igualar juntas
lamber, mordiscar,
nadegar outros prazeres

querer rubras sensações
unir tesudas variações

xódo, zêlo.

Cláudia Brino - cepelista
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Afável, brejeiro, carinhoso.
Depois?
Enganos.
Fez-se gigante,
homem indolente
jamais lamentando
mágoas nos olhos
penalizados,
quietos,
reguardados,
serenos,
tranquilos.
Ultrapassou vaidades:
Xucro, zangado.

Deise Domingues Giannini  - cepelista
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 Sensualidade

Amantes buliçosos compartilham
Desejos, emoções,festejos,
gozos histéricos intensos.
Jogam lençóis molhados,
Namoram ociosamente,
Propondo que ruídos
Saltem tenebrosamente,
Ululando vertigens,
xingarias ,zumbidos.

Clara Sznifer  - cepelista
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Abigail
Bonita
Culta
Dengosa
Estrela
Ferramenteira
Gostosona
Histérica
Implacável
Justiceira
Kantiana
Lamentava
Magnetizada
Natureza
Oferecida
Palmatória
Quixotesca
Rançosa
Sábia.
Tentava
Unir-se
Valeria?
Wagnerismo
Xaropada...
Yacht
Zarpava...

Jaíra Presa
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CHUVISCOS ESTÉREIS

Ameaçadores
Borbulhantes chuviscos
Desaguando em frágeis gotículas
Hipnotizando imagens
juntando logo
maiúsculas nuvens
onde parecem que
respingando
sinalizam,
também,
unir volúveis xixixis
younguianos zuídos

Roberto de Oliveira
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Dúvidas
Ainda busco clarear dúvidas
Entreabrir fibras gigantes
Hibernadas, impuras, jogadas.
Kilométricas loucuras mirabolantes
Nem ousam prender quimeras!
Reprimem sentimentos tonteantes
Unindo verdades xingadas
Younguianos ziguezagueantes...


Edite R. Capelo - cepelista
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Amanhecer

Amanheceu
Belo como diamante
Entre frases galantes
Horas iradas
Jorrando louvores
Momentos novos
Ordeiros pujantes
Quantas raridades
Sublimes texturas
Ungidas vertentes
Xistoso zoar. 

Olímpio Coelho de Araújo - cepelista
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Minha Fé

Zurra xácara velha ...
             ....unge-me tempestuosamente sobre ruínas quimeras.
 Por  ordem nacional massificou loucos,
                                     julgando ilícitas homenagens gentis,
                                     fermentando elegias demoníacas com brados
angelicais.

Ari Mascarenhas
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Infância

Ah! Bela criança...
Desenhando elfos,
Flores, garatujas,
harpas, ilhas...
Já lê muitos nomes.
Ouve passarinhos.
Quebra.
Ri.
Sapeca.
Tocar um violão.
Xadrez?
Zabumba!
Ah! Bela criança..
Dias entre fadas...
Gorjeios...
Horas intermináveis jogando...
Leve...
Mas não ouse precipitar-se,
Que relógios sabotam.
Trapaceiam
Ultrapassam.
Vilões!
Xeque-mate!
Zzzzzuuuuummmmmmmmm

Eliane Aparecida Bacocina
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Mulher

Abraça-me,
bela cativa dos espaços –
frutas graúdas.

Hoje índia,
janaína livre,
musa negra,
ontem portuguesa.

(Que rei sangrou tua última virgem?
Xamã zangado?)

Francisco Borges Neto
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Pretenções

Agora Buscarei Contar Das Esperanças Felizes
Geradas Heroicamente; Iluminando, Juntando Leitores,
Melhores Nomes Ou, Poeticamente, Querendo
Registrar Sérios Trabalhos Unificando Valores...
Xamã Zelará.


Kedma O'Liver  - cepelista
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FORRÓ
 
A  banda canta descontraida
E faz gemer histérico,
Instinto jocoso, kabuloso, lerdo...
Modo nordestino.

O povo querendo requebrar...
Sem travar!
Um velho “west”xerografado.
Ypi... Zeferino!

Dalva de Araújo

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