Rente ao portão, verdades esconsas —
a aranha quase me violentou
(aos pulos menos rápidos que os meus ágeis de esperteza
impudica também saltos).
Seria um mulo?
Salva por outra aranha — puxada por dois cavalos —
Mantive-me gloriosa
simplex.
Agora, estou uma égua velha prestes a alimentar as feras
nesse meu circo total.
Eu.
(este classificou-se no XXX conc. Lit. internacional em
2010)
Comentários
Lembrou-me Diomedes e suas éguas...
Se não estou enganado a aranha simboliza a tessitura poética e o velho Cronos (um deus mutilado). Forte, na medida certa.
Abraços!
Francisco
José Replicante
is very strong and interesting
J. Larry
um abraço,
Cris :)