A Ed. Costelas Felinas e o Clube de Poetas do Litoral em parceria realizam o concurso Cardápio Poético.

NÃO HÁ TAXA DE INSCRIÇÃO -
INSCREVA SEU POEMA PARA O MÊS DE JANEIRO/2014
INSCREVA SEU POEMA PARA O MÊS DE JANEIRO/2014
maiores informações: cacbvv@gmail.com
COMO FUNCIONA:
O concurso inicia em novembro de 2013 e termina em novembro de 2014 -
SELEÇÃO:
Serão escolhidos 02 poemas por mês - O poeta selecionado poderá participar quantas vezes quiser durante o ano.
Ao todo serão selecionados 24 poemas (02 por mês) - o júri será composto pelos integrantes do Clube de Poetas do Litoral (CPL).
PREMIAÇÃO:
No fim do ano de 2014, já com todos os poetas participantes selecionados, a ed. Costelas Felinas editará a ANTOLOGIA CARDÁPIO POÉTICO e cada poeta selecionado receberá sem custo nenhum 05 exemplares da antologia.
COMO PARTICIPAR:
TEMA E ESTILO: LIVRES
- cada poeta poderá participar até com 02 poemas
- o poema deverá ter no máximo 15 linhas/versos - caso contrário será desclassificado.
- NÃO USAR PSEUDÔNIMO - (somente nome verdadeiro ou literário)
- deixe seu poema como comentário logo abaixo - inscrição até dia 27/01/2014.
ATENÇÃO: - seu poema só será postado depois de aprovado. Confira sua participação olhando mais tarde seu poema no comentário.
RESULTADO DESTE MÊS -
** ROSANA BANHAROLI -
poema sem título
** LUCIANO MARQUES
poema Albatroz.
Ambos farão parte da antologia Cardápio Poético
** ROSANA BANHAROLI -
poema sem título
** LUCIANO MARQUES
poema Albatroz.
Ambos farão parte da antologia Cardápio Poético
Comentários
Vivo na miséria da carne
e na avidez do cio
e na escassez do afeto
e no vazio do gozo
encontro ainda à mingua
seu sorriso sobre minha fome.
Carolina Feijó dos Santos
para os olhos do mundo.
calado, trago o mundo
para meus olhos.
Taciturno aguardo
o mundo
sem ruídos
de pensamentos.
Álvaro Santos
Vítima de uma guerra
que enterra a Esperança,
caminha a pequena angolana.
Todos os dias,
enfrenta a morte.
Todos os dias,
mantém-se forte.
Ainda que haja momentos
em que, olhando o Firmamento,
indague, em silêncio,
o porquê do sofrimento.
EDWEINE LOUREIRO
(Saitama – Japão)
(André Luís Soares)
Nesse tempo,
em que a barbárie é bomba,
qualquer sobra de virtude
é sombra...
da gigantesca indiferença
a espalhar-se sob o sol.
Nesses dias,
em que ninguém se encontra,
toda amostra de amor
assombra
a nós...
cada vez mais acostumados
a passar a vida sós.
a finitude da vida
tudo o que fez
o que não fez
e tudo o que dizem é:
Feliz Aniversário
Michelle Hernandes
gentedepalavra@hotmail.com
Cheia,
Sou de lua
Vira e mexe durmo na rua
Nova,
Faço parceria com a lua
No escuro ando nua
Minguante,
Sou traída pela lua
Refugio-me em grua
Crescente, Sou poeta,ando ceifando a lua Debochadamente sua.
Perpétua Amorim
peramorim@hotmail.com
"Crescente,
Sou poeta,ando ceifando a lua Debochadamente sua."
Prof. Wagner Jardim
Cheguei de mansinho,
Na noite fresca e escura,
Adentrei ao teu quarto,
Ao teu lado deitei,
Beijei-te,
Abracei-te,
Envolvi-te em meus braços,
E te amei.
Bem de mansinho,
Amamo-nos,
Que noite linda e escura,
De amor.
Sem frescuras,
Como nunca,
Cheguei a tua vida!
Prof. Wagner Jardim 11:54 05/01/2014
-
Sou um simples andarilho,
vou no sentido certo ou contramão,
na calçada, na rua, no trilho,
cantarolando uma linda canção.
-
A estrada é o meu pequeno mundo,
com raízes no peito, no coração.
Com alegrias, tristezas e amor profundo
ando devagar, balbuciando uma oração.
-
Caminho assim, diariamente.
Agora aqui, amanhã ali, pura solidão.
Levo recordações em minha mente
e peço a Deus proteção.
-
Sou um andarilho qualquer
que também tem sua razão.
Que ama, que sofre e que quer
a liberdade de palmar este chão.
-
Não estou sozinho a caminhar,
pois o Deus verdadeiro está comigo,
sempre a me acompanhar.
-
Autora: Ruth Hellmann
Prof. Wagner Jardim
Quero te cantar em versos e prosas,
Fazer trovas de amor,
Quero te fazer poesia
Poemas de amor infinito,
Aqueles de arrepiar,
Fazer gritar o mais alto grito,
Como um amor jamais visto,
Quero teus beijos,
Singelos e meigos,
A me beijar.
Quero teu ombro amigo,
Quero te cheia de alegria,
Em meu peito,
Fazendo folia,
E na cama estripulias de amar!
Prof. Wagner Jardim 12:56 05/01/2014
No futuro eu e você de mãos dadas
Vamos dizer aos anos em revoada
Essa foi a nossa historia de amor
Escrita em verso e prosa
Com perfume que exala da rosa
E deixa a alma impregnada
Fomos dois eu e você
Nessa longa caminhada
Essa história a escrever...
Tony Caroll
Prof. Wagner Jardim
Quero sentir seus lábios colados aos meus,
Passear pelo teu colo, sentir teu calor,
Beijar seu pescoço, sentir teu arrepiar,
Sussurrar baixinho em teus ouvidos,
Palavras de amor ao te amar.
Se pensas que é ódio, penso que é amor,
Se for amor é ainda mais sublime o sentimento
Ódio não é, é amor de mulher, mulher fêmea,
Que sabe o que quer,
Deixa eu te dizer, te deixo dizer o que quiser,
Assim você é contraponto, contra ponto ao ponto,
Que ponto, se o ponto és tu e ponto.
Quero mais sentir teus lábios a me amar.
Prof. Wagner Jardim 12:48 05/01/2014
Sob o ser tremendo,
Molhas, atrelado,
As trilhas do efêmero
No destino ilhado.
Lá de trás as falhas,
Folhas sob ventos,
Olhos estraçalham
Peles desprendendo.
E o poeta emenda
Traços, troços idos,
Sem pôr alma à venda,
E vai escorrendo
Sobre a Vulva Vida
O Amor fendendo.
...Eu só escrevo, não quero mais
Do que o teu contentamento.
Não quero os tais do tormento,
Amados nos festivais.
Valem mais os elementos
Que a lua cria em teus olhos.
Valem teus sonhos fininhos
Que a meus sonhos vigoram.
Valem os teus comentários
Sobre os poemas chorosos.
Não escrevo para a brisa,
Não escrevo para o vento,
Mas quero teu pensamento
Saindo do coração. A minha paga
É sentir o solidário fermento
Quando vasculham meus versos
Teus olhos, febris acentos,
Que minhas dores dispersam
Pelos vivos sentimentos.
Eu só escrevo, escrevo,
E escrevendo, padeço
Por não chegar onde devo
Por ti, leitor que mereço.
De todos os finais... Não tem um mais triste
Ou melancólico, ou sombrio.
O pior final não é a morte!
Tão pouco o final da dor, ou o final da sorte.
Mas de todos os finais, que na alma arde...
O mais dolorido e triste
É o final da tarde!
De todos os finais... Não tem um mais triste
Ou melancólico, ou sombrio.
O pior final não é a morte!
Tão pouco o final da dor, ou o final da sorte.
Mas de todos os finais, que na alma arde...
O mais dolorido e triste
É o final da tarde!
Um poema não é triste
Posto que verte um sorriso
Ou mesmo uma inspiração.
Para a música vazia vira letra.
Não, quem é triste é o poeta!
Zenaide Abati
************
*
Não era anarquista,
sequer fazia tipo:
granada nos dentes,
coquetel molotov nas retinas,
fogo no Palácio de Inverno;
não era ateu,
tipo iconoclasta,
chutando imagens por aí,
nem era louco de pedra,
queimando livros sagrados
pela inquisição da fé,
torturador de beatos
no fogo das heresias.
Apenas não dava dízimo
de fracassos e sucessos
a contas imaginárias,
nem por deuses nem por demos.
Nunca seguiu nada,
sequer seu passos,
pois sempre esteve à frente;
jamais foi aonde
o nariz lhe aponta,
como fez José Régio.
***
Prof. Wagner Jardim
Ontem, pensei que era um sonho,
Mas, era tão real, que te senti colada ao peito meu,
Senti teu cheiro, seu suor, sua transpiração,
O pulsar do seu coração, sua respiração,
Senti teus toques nos meus toques,
Seus cachos nos meus cachos,
Suas mãos apertando as minhas mãos,
Desnudamo-nos, sussurramos, gememos,
Uivamos de prazer, de tesão e amor,
Era sua boca na minha, meu peito no seu,
Seu corpo junto ao meu, num movimento único,
Meu corpo adentrou ao seu, felicidade extrema,
Seu sexo no meu, explodimos em orgasmos e gozos.
Adormecemos de corpos colados suados de amor.
Acordamos pedindo bis eu aqui e você aí! Ontem!
Prof. Wagner Jardim 19:16 05/01/2014
em linhas
geometrias
traçadas a sal
Rosana Banharoli
..Em halo de anjo, Flora
Enamora-se de Fauna,
Flanando, as painas vigoram
Com grande calma.
Disfarçando-te num cisne,
Pegas a moto possante
E atrais Leda, embora tisnes,
E na cintura os pneus cantem.
Em velocidade insana,
Espalhas lama aos passantes
E aos faunos dás bananas.
Passas motéis num instante,
E sorte que sobrou grana
Para gozos incessantes.
Só lido em vão
E não corresponde em cores
Os que encontro estão
tão longe do meu conto
Mundo imenso de intenso ruído
É só silêncio
Rejane.......
Você tem uma boca tão linda
que só me inspira um desejo
os dentes branquinhos
como seiva de flor
um olhar tão plangente
um jeito tranquilo
coração transparente
e um cheiro de amor...
Tony Caroll
Prof. Wagner Jardim
Saudade...
Tens Saudade do meu abraço. Tens Saudade de meus beijos.
Tens Saudade do meu corpo no seu, Tens Saudade da minha mão na tua.
Tens Saudade de ouvir meu coração. Tens Saudade de ser a mais feliz pessoa.
Tens Saudade de sorrir a toa. Tens Saudade da felicidade ao meu lado. Tens Saudade do meu “Eu Te Amo”. Tens Saudade de ser minha na cama.
Tens Saudade do céu e do paraíso. Tens Saudade de olhar meus olhos.
Tens Saudade do azul do meu olhar. Tens Saudade do verde do meu amar.
Tens Saudade do meu jeito de falar. Tens Saudade da minha boca.
Tens Saudade do meu jeito bruto de ser. Tens Saudade que não passa.
E Eu sou a tua Saudade? Eu sou a Saudade que tentas esquecer.
Eu sou a Saudade que teu coração, Não cansa de lembrar!
Sou Eu tua eterna Saudade!
(Prof. Wagner Jardim) 10:07 07/01/2014
As horas passam
Diminuem
Nosso tempo...
Meu amor não passa
Aumenta
Com o tempo...
Irineu Baroni
NO BANHEIRO
Enxaguo a boca, enxovalho a roupa
Para pedir que nem louca e a voz ainda rouca.
O espelho mostra o dente, mas o sorriso nao mente
O rosto agora sente, pego o repelente.
O batom está a postos, os pinceis dispostos
Os cabelos revoltos, os seios ainda soltos.
Sair da rotina fatal é o que quero afinal
E cair no Carnaval...
Eunice Tomé - 07 de janeiro/2014
A roupa me despe e, no contraditório, fico embrulhada nas fantasias orgíacas.
Eunice Tomé - 07/janeiro/2014
A fé que sustenta cada cristão
também muda o ser em oração.
Jesus veio ao mundo para salvar
quem no seu caminho quiser entrar!
Ser pessoa humilde é o começo
levantar-se sempre no tropeço.
Ajudar outros assim que puder
e abrir mão de tudo só pela fé!
Viver sempre feliz e animado
dando testemunho do seu amor
com as bênçãos em que foi contemplado!
Dar glória a Deus por cada dia
que renasce na luz de Nosso Senhor,
na presença constante da Virgem Maria!
Somente o rio separa as três nações
convivendo em torno de suas margens:
pessoas passantes, só de passagem,
moradores que formam miscigenações.
O Brasil, a Argentina e o Paraguai,
nesta tríplice fronteira do Iguaçu:
o povo se encontra, sob o céu azul,
o turista, contente, sorrindo sai.
Um banho nas águas das Cataratas
leva-o próximo de Deus, ao “inexistível”,
o corpo flutua como alma, tão “inexata”.
A mente limpa agora não quer sofrer,
levará para sempre no coração
o exemplo deixado de bom conviver. .
O quarteirão
Dobrou em fila
José Silva
Chegou
De madrugada
O ingresso esgotou
Policia em choque
Batalhão
Da torcida
Fechou o jogo...
Quem perdeu o futebol?
abriu a porta da tarde quente suburbana
o tiro disparado à queima roupa
sem tempo de reação
ficaram intactas as joias de família
o sangue espalhou –se pela sala da casa.
Flávio Machado
urgente faz-se o poema
na manhã farta de clichês
o noticiário repetido das tragédias diárias
não importa –se com os mortos
a canção toma conta da sala
e o tempo perde-se sem inspiração.
Flávio Machado
No pelo
Na pele
Na lavra
Na palavra
A lâminafiada
Da vida
O ardume
Cortante do instante
Dos seus tantos gumes
Haja pedra-ume!
(geraldo trombin)
Abaixo do pouso das aves,
Árvores.
Embaixo das árvores,
Sombras, mármores.
Sob os mármores,
Repouso de amores.
Dia de finados.
(geraldo trombin)
Quero você
Corredeira do meu viver
Quero sentir o frescor
Brincar de ser levada
Nessa fonte enorme de prazer
Deixe que eu mergulhe
Deixe que eu deslize
Deixe que eu me envolva
Quero você
Corredeira do meu viver
Me leve junto à você
Me refresque ao luar
Sacie minha sede do calor
Eu assim me entrego ao seu amor
Vamos juntas até o mar
Por que é lá que o rio se acaba
E começa todo amar
Quero você
Oceano do meu viver
Sil Crusco
Quero você
Corredeira do meu viver
Quero sentir o frescor
Brincar de ser levada
Nessa fonte enorme de prazer
Deixe que eu mergulhe
Deixe que eu deslize
Deixe que eu me envolva
Quero você
Corredeira do meu viver
Me leve junto à você
Me refresque ao luar
Sacie minha sede do calor
Eu assim me entrego ao seu amor
Vamos juntas até o mar
Por que é lá que o rio se acaba
E começa todo amar
Quero você
Oceano do meu viver
Sil Crusco
Hoje dispensei disfarces e máscaras
tirei minha roupa
limpei a maquiagem
Desliguei todos os fios
encarei todas as verdades
sem camuflagem
me lancei aos desafios
Sem nenhuma certeza
achando tudo bobagem
coisa de gente sem vaidades
Nesse momento
fiz minha escolha
escolhi ser eu mesma
em todas
Oração
Ave palhaço e poeta cheio de graça
o encantamento está convosco
bendito é o riso que provocas
santa é a tua ordem
rogai por todos os seres sem alma
agora e na hora
do fim do espetáculo
Autores: Maria Vieira e Prof. Wagner Jardim
Aceitarei sua modéstia!
Não sou modesto, sou apenas um realista otimista.
Nem modéstia sei o que é.
Sei que vivo uma realidade intensa,
Mesmo que tentem torná-la negativista,
Porém se um dia me explicarem o que é uma modéstia,
Talvez eu aceite o porquê alguns se auto intitulam poetas.
Admiro isto...
OBRIGADO PELA ADMIRAÇÃO!
"vivo uma realidade intensa... sou apenas um realista otimista"...
Aceitarei sua modéstia!
Maria Vieira e Prof. Wagner Jardim 21:39 10/01/2014
Cabelos brancos,
solitária,
concentrada.
Limpou a lápide em silêncio,
colocou as flores
e as regou com suas lágrimas,
entre o balbuciar de uma e outra oração.
Depois...
ao cantar uma canção,
em voz baixinha,
emocionada e triste,
cultivou esta saudade.
Autora: Ruth Hellmann
O pêndulo das horas
é como foice:
tão logo foi-se
o dia, a vida...
ANDRÉ FOLTRAN
Prof. Wagner Jardim
Pelas tuas reticências...
Vou lhe falar algo,
Que pode não gostar!
Você tem uma leve tristeza no olhar,
Sei que tentas esconder o que é visível,
Tentas com a maquiagem disfarçar,
Sua melancolia esta no ar,
Os teus olhos não negam,
Nem mesmo o teu olhar,
São coisas que o coração não consegue evitar,
Tristeza pela vida afora não deves carregar.
E a tua alma não consegue suportar.
Não deixe as reticências fora de lugar.
Apenas permita-se Amar!
Prof. Wagner Jardim 13:35 13/01/2014
Mas você vem
sorrateira
pela porta...
Você sempre vem...
revirar a mesa, espalhar
os discos, tocar fogo
nos tediosos dias
— aqueles mesmos dias
a que nós loucos chamávamos
úteis...
ANDRÉ FOLTRAN
A ave avista a aventura:
Alcançar a altitude alva,
Aborrecer anjos às alturas.
Assim aventurou-se.
Afoita, alçou armadura aérea,
Aprumou-se.
Ante a amplitude azul,
Alumiou-se,
Acendendo a alma apagada.
Alquebrada, ao anoitecer,
A ave avista avião acelerado,
Amarelando-lhe a alma alvejante.
Assim aventurou-se,
Arriscando as asas albatrozes.
Acuada, abate-se atropelada.
Luciano Marques
** ROSANA BANHAROLI -
poema sem título
** LUCIANO MARQUES
poema Albatroz..
Ambos farão parte da antologia Cardápio Poético
Banharoli
E brilha
no foco
daquilo intenso
totalmente à tona
Armadilha que
atiça vontade
confunde
afunda e mata
Lua minguante
amante chora
hora funesta
foi vingança
Da cinza sai nova
força de gato escaldado
Rejane