Desculpem se não sei amar sem constranger.
Se não sei ocultar o esquilo de dentro.
Se todos sabem do meu amor com glaucoma.
Se quero espalhar pra todos o som das horas azuis.
Se meu amor é uma cadela que se solta.
Se sou criança que pendura o ato de amar
No rabo do gato.
Se quem amo está no útero de uma gaiola.
Vejo-a dançando com as árvores.
A Lua no centro da andorinha anoitece meus olhos.
Um pedaço de asteróide lança-me chamas em desafio.
Incinerado sou então por ter música distraída.
Vidrado sou no modo dela girar o pescoço.
Bêbado de galáxias, tropeço em letras invisíveis.
Doaria da minha cabeça liso espelho para cometas calvos.
Agora, vejo-a dançando no pescoço do tempo
Linda como a canção nos lábios do passarinho
Cujos olhos morrem enquanto a alma ensolara.
Vejo-a dançando com as árvores.
A Lua no centro da andorinha anoitece meus olhos.
Um pedaço de asteróide lança-me chamas em desafio.
Incinerado sou então por ter música distraída.
Vidrado sou no modo dela girar o pescoço.
Bêbado de galáxias, tropeço em letras invisíveis.
Doaria da minha cabeça liso espelho para cometas calvos.
Agora, vejo-a dançando no pescoço do tempo
Linda como a canção nos lábios do passarinho
Cujos olhos morrem enquanto a alma ensolara.
Desculpem se o salto que dou faz todos tremerem.
Se não sou belo como o som da noite arrotando.
Se não sou belo como o som da noite arrotando.
Natan de Alencar
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