12 bandas independentes de Belo Horizonte se reúnem a 16 artistas gráficos para dar origem ao festival Traço – música e desenhos ao vivo . A iniciativa é um trabalho experimental, em que os grupos tocam enquanto os desenhistas criam ilustrações ao vivo, projetadas no telão da casa que recebe os shows, o Stonehenge. Composto por quatro edições, com três apresentações por noite, o festival estreia no dia 8 de agosto, às 21h, e tem encerramento marcado para junho do ano que vem. A curadoria musical abrange estilos, formações e propostas diversas. Rock, dub, ska, afrobeat, música instrumental, eletrônica, punk, grunge e “stoner barroco” são ritmos apresentados por bandas que variam de trios a septetos. Os objetivos vão desde apresentar simplicidade por meio de um som direto ou refletir sobre a sociedade contemporânea até “detonar uma experiência sonora alimentada pela cultura negra e urbana, que faça mexer músculos e cérebros”. Provocar a imaginação é também o intuito da curad
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o que quero encontrar está quase no desexistir desse mundo.
é uma negação, é uma subtração
é um desaquecimento do pulsar
é um descaminhar do trilho.
Estou desaprendendo a agregar
como um cortar
mas não para lapidar a forma
e nem para limpar as cargas.
Não é para organizar melhor que me podo.
é um cavoucar dentro da semente
é um contato com a camada que germina a vida
e que se descoberta de tudo e tocada com a ponta de um dedo pode esvaecer.
Já dizia a lei da gravidade:
a leveza não cabe nesse mundo.
Maria Clara Baccarin