Lá vem o meu anjo-zumbi.
Direita à frente. Esquerda arrastando.
Só eu que tenho um anjo da guarda assim.
Quando preciso, ele não está.
Sempre chega depois de mim.
Aos pedaços.
Um membro cai aqui, outro ali.
Uma vez voltei pra pegar seu nariz.
Outra, suas orelhas e um dedo mindinho.
Ainda outra, pra pegar suas órbitas.
Fiquei com uma destas.
Pra distorcer meu ângulo de visão.
Não é mais o mesmo o meu "guardian".
Quando se tornou zumbi? Não sei.
Mas está melhor do que foi.
Não tem mais aquele orgulho besta.
Aquele andar de elegância excessiva.
Não vive se penteando a toda hora.
Nem usa mais aquele cinto de ouro.
Virou zumbi. Quando? Já disse que não sei.
Como? Nem quero saber.
Vem vindo pra cá. Sente o fedor?
Vejo que deixou a língua pelo caminho.
Tenho de buscá-la antes que "o cão" a devore.
É melhor a gente se falar depois.
Direita à frente. Esquerda arrastando.
Só eu que tenho um anjo da guarda assim.
Quando preciso, ele não está.
Sempre chega depois de mim.
Aos pedaços.
Um membro cai aqui, outro ali.
Uma vez voltei pra pegar seu nariz.
Outra, suas orelhas e um dedo mindinho.
Ainda outra, pra pegar suas órbitas.
Fiquei com uma destas.
Pra distorcer meu ângulo de visão.
Não é mais o mesmo o meu "guardian".
Quando se tornou zumbi? Não sei.
Mas está melhor do que foi.
Não tem mais aquele orgulho besta.
Aquele andar de elegância excessiva.
Não vive se penteando a toda hora.
Nem usa mais aquele cinto de ouro.
Virou zumbi. Quando? Já disse que não sei.
Como? Nem quero saber.
Vem vindo pra cá. Sente o fedor?
Vejo que deixou a língua pelo caminho.
Tenho de buscá-la antes que "o cão" a devore.
É melhor a gente se falar depois.
Natanael Gomes
de Alencar
Comentários
abraço
Emanuel Medeiros Vieira
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