Pular para o conteúdo principal

A TIA TANA - Giovanni Campisi

enviado pelo autor



A ZA TANA

A Santa Nicola
A za Tana stava
Nta na casicèdda
Bedda e piccirìdda
Di petra sicca fatta.

Vicìnu a casùzza
Tanto tirrènu
A perdita d’occhiu.
U tirrènu ca casicèdda
Ci lassàu so patri e so matri.



A za Tana,
Bedda comu u suli,
Si pigghiàva cura
Da casa e du tirrènu
Cu tantu amùri.

Nto so paradìsu idda
Si truàva beni assài
E ogni jòrnu purtàva
Nta so casa
Ogni beni di Diu.

Quannu passàunu i cristiàni
Davanti a so casa, idda
Ci dava da manciàri e bìuri.
Poi ci inchèva a sacchìna
Di ogni beni di Dio.

Tutti canuscèunu
A za Tana nto paìsi
E tutti a salutàunu
Cu rispèttu ranni.

A za Tana
Pistrùna d’àutri tempi eni
Chi cchiù nun torna arrèri.

© Giovanni Campisi
LA ZIA TANA

A Santa Nicola
La zia Tana abitava
In una casetta
Bella e piccolina
Fatta di pietra.

Vicino alla casetta
Tanto terreno
A perdita d’occhio.
Il terreno con la casetta
Gliel’hanno lasciata in dote
Suo padre e sua madre.

La zia Tana,
Bella come il sole
Si prendeva cura
Della casa e del terreno
Con tanto amore.

Nel suo paradiso lei
Si trovava molto bene
E ogni giorno portava
In casa sua
Ogni ben di Dio.

Quando passavano le persone
Davanti a casa sua, lei
Dava loro da mangiare e bere.
Poi riempiva loro il tascapane
Di ogni ben di Dio.

Tutti conoscevano
La zia Tana in paese
E tutti la salutavano
Con gran rispetto.

La zia Tana
È persona d’altri tempi
Che più non torna indietro.

© Giovanni Campisi
A TIA TANA

Em Santa Nicola
A tia Tana vivia
Em uma pequena casa
Bonita e pequena
Feita de pedra.

Perto da casa
Tanta terra
Quanto olho pode ver.
A terra com a casinha
Foi deixada em dote
pelo pai e pela mãe.

A tia Tana,
Tão linda como o sol,
Teve cuidada
A casa e a terra
Com tanto amor.

Em seu paraíso ela
Estava muito bem
E todos os dias levava
Para sua casa
Tantas coisas boas.

Quando passavam as pessoas
Na frente de sua casa, ela
Deu-lhes algo para comer e beber.
Em seguida, ela enchia sua mochila
De toda a dádiva de Deus.

Todos sabiam
Da tia Tana na aldeia
E todos eles a saudavam
Com grande respeito.

A tia Tana
É uma pessoa do passado
Que mais não volta.

© Giovanni Campisi

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Varal do Brasil - Salão Internacional do Livro

Os preparativos para o 29º Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra já começaram. Estaremos presentes com nosso estande pela quarta vez levando autores de Língua Portuguesa para divulgar cada vez mais nossa literatura. As inscrições para todo autor que desejar participar estão abertas! Também seguimos com as inscrições para nossa quinta antologia: Varal Antológico 5  saiba mais lendo as informações 

FESTIVAL TRAÇO: Música e Desenhos ao vivo

12 bandas independentes de Belo Horizonte se reúnem a 16 artistas gráficos para dar origem ao festival Traço – música e desenhos ao vivo . A iniciativa  é um trabalho experimental, em que os grupos tocam enquanto os desenhistas criam ilustrações ao vivo, projetadas no telão da casa que recebe os shows, o Stonehenge. Composto por quatro edições, com três apresentações por noite, o festival estreia no dia 8 de agosto, às 21h, e tem encerramento marcado para junho do ano que vem. A curadoria musical abrange estilos, formações e propostas diversas. Rock, dub, ska, afrobeat, música instrumental, eletrônica, punk, grunge e “stoner barroco” são ritmos apresentados por bandas que variam de trios a septetos. Os objetivos vão desde apresentar simplicidade por meio de um som direto ou refletir sobre a sociedade contemporânea até “detonar uma experiência sonora alimentada pela cultura negra e urbana, que faça mexer músculos e cérebros”. Provocar a imaginação é também o intuito da curad

Trajes Poéticos - RIMA EMPARELHADA

rimas que ocorrem seguidamente em pares. ********* os poemas publicados aqui participaram do concurso Trajes Poéticos realizado pelo Clube de Poetas do Litoral - salvo os poemas dos autores cepelistas que foram os julgadores dos poemas.