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CONCURSO CARDÁPIO POÉTICO - INSCRIÇÃO ABERTA PARA OUTUBRO

A Ed. Costelas Felinas e o Clube de Poetas do Litoral em parceria realizam o concurso Cardápio Poético.

O concurso é aberto a todos os interessados do Brasil ou do exterior (desde que escritos em língua portuguesa).

NÃO HÁ TAXA DE INSCRIÇÃO - 

INSCREVA SEU POEMA PARA O MÊS DE OUTUBRO/2014


maiores informações: cacbvv@gmail.com


COMO FUNCIONA:  
O concurso inicia em novembro de 2013 e termina em novembro de 2014 -

SELEÇÃO: 
Serão escolhidos 02 poemas por mês - O poeta selecionado poderá participar quantas vezes quiser durante o ano.
Ao todo serão selecionados 24 poemas (02 por mês) - o júri será composto pelos integrantes do Clube de Poetas do Litoral (CPL).

PREMIAÇÃO: 


No fim do ano de 2014, já com todos os poetas participantes selecionados, a ed. Costelas Felinas editará a ANTOLOGIA CARDÁPIO POÉTICO e cada poeta selecionado receberá sem custo nenhum 05 exemplares da antologia.

COMO PARTICIPAR:  ATENÇÃO

TEMA E ESTILO: LIVRES  -   
(não precisa ser inédito)
  • cada poeta poderá participar até com 02 poemas 
  • o poema deverá ter no máximo 15 linhas/versos - 
  • os poemas enviados para o concurso não serão retirados depois
  • NÃO USAR PSEUDÔNIMO - (somente nome verdadeiro ou literário)
  • caso contrário será desclassificado pelos jurados.
  • deixe seu poema como comentário logo abaixo - inscrição até dia 29/10/2014.
ATENÇÃO: - seu poema não é postado na hora. Confira sua participação olhando mais tarde seu poema no comentário. 

PARA VER OS POETAS SELECIONADOS DOS MESES ANTERIORES - clique Aqui

Comentários

Passava

Passava uma moça por uma praça
Tão bela, tão dotada de graça,
Que um homem da lei intercedeu:
Não é permitido colher as nossas flores.
E o rosto da moça corou com todas as cores:
Lilás, roxo, púrpura, rosa, vermelho, carmim,
copiando as cores do jardim!

Quem diria que era roubada a beleza
Das flores, da alegria, da tristeza?
Será que Deus já percebeu
Que em meio as pequenas felicidades
Escondidas nas praças das cidades,
Adão e Eva estão, neste momento,
Cirandando a árvore do conhecimento?
Unknown disse…
"Sem Título"

Deixei a Esperança partir
E, tal qual uma gaivota, ela se foi
Tão rápido quanto veio
Se foi para longe e tarda a voltar
Esperança perdida, saudade restou
De ti e teus restos não quero mais nada
Pois tu, Esperança, tu não me ajudou
Com mãos de veludo me jogou no abismo
Com voz de princesa me soprou sonhos
Agora perdidos em confusão
E perdidos eles, perdido estou
À espera de Esperança
Que nunca voltou.
Costelas Felinas disse…
envaido por e-mail
********************
Travessias

São dois lados da mesma moeda
Que se encontra em duas vias
Mas, como atravessar, sem um mapa de rodovias?
Quando o destino chega e nos venda?

Só enxergamos estradas sombrias!
É quando passa por essa contenda
Que o homem percebe como serão os seus dias:
- O resto, é lenda!

Então, por que não seguir o caminho das cotovias,
Em vez daquele que leva a uma vida horrenda
Baseada só em dramas e fantasias?

Simplesmente, para que, enfim, aprenda!
E, com a chegada da Luz, que irradia,
Talvez, um dia, se surpreenda ou, arrependa!

Márcia Brabo Pontes


Costelas Felinas disse…
enviado por e-mail
***************

Efeitos

Percebem como é extraordinário?
- Nem tudo é de “uso contínuo”!
Muitas vezes, o efeito é diário,
Outras vezes, é algo supérfluo!

Mas, quando é um placebo ordinário,
Ou sua fórmula eu diluo,
Tudo muda de cenário:
- O efeito depende da fé do indivíduo!

A fé tem poder no imaginário:
- Potencializa o efeito mútuo
Ou até pode ser binário:
- Acaba com a doença e impregna a alma; Concluo!

Márcia Brabo Pontes
Gustavo Tôrres disse…
OLHOS

Olhos que sorriam
Junto com a boca

Boca que beijava
Cada palavra

Palavras que amavam
Tocar os meus ouvidos

Ouvidos que só tinham
"Olhos para você"

Olhos que choraram
Por não verem os seus
Sorrirem outra vez.
Desabafos

Aqui em meus versos
Desabafos métricos
De erros dispersos
E sonhos poéticos

Relato expectativas
Do pouco que sei
São reais ativas
Dos fracassos que terei

Papéis pouco reagem
Compactam medos
Neles tenho coragem
De gravar meus segredos

Desabafos, ás vezes
Resumem meus meses.

Eduardo Alchieri
Costelas Felinas disse…
enviado por e-mail
************

PROCURA

Me deram essa vida insípida,
me jogaram neste mundo em que me castro,
marcaram em mim esta cara ríspida,
e ainda exigem que eu seja um astro.

Em meu mastro puseram uma bandeira,
e me deram regras a seguir.
Quer eu queira, quer não queira,
de mim mesma vão me banir...

Por isso eu fujo de mim,
me escondendo nas noites,
e me enverginho de ser assim...
...ai meu eu!!! Prá onde fostes?!

-Eu fui pra lua,fui à rua,
fui a lugar nenhum.
-Fui em todos os lugares,
não achei amigo algum.

Erika Pessanha
Costelas Felinas disse…
enviado por e-mail
******************

Dissertação comum

- O que é o amor?
Obra de arte, que depende do expectador:
para o pragmático, amor não é sexo,
para o eclético todo amor vale a pena,
para o poético qualquer clichê rimado tem nexo,
para o insensível é algo patético,
pode ser ridículo, cético... vazio,
ter ou não explicação
-Onde começa?- Onde termina?
Pode começar no céu e terminar no chão
Passar do diálogo para o discurso,
e desse, para a discussão (antítese do gemido),
começo do gozo,
início para o monólogo,
estopim do grito!!
A ordem dos fatores não altera o produto:
devaneado pelo sensível
e arma tosca na mão do bruto..

Erika Pessanha
Caroline Policarpo Veloso disse…

Entre o oco e o eco
Algum treco
Desmaio

Palavras brilhando nos olhos
Um poema em defensiva
Na ânsia de dizer-se
É certo?

Eu tenho medo mas grito
Porque meu medo é cego
E porque meu grito enxerga

O grito é um treco, certo?
Entre o oco e o eco
Um grito sem promessa
Um grito só de medo


Caroline Policarpo Veloso
Caroline Policarpo Veloso disse…
Silêncio não é ausência
É a presença discreta
De tudo o que se cala

Caroline Policarpo Veloso
Fernando V. Menotti disse…
Caminhos

Aqui, parado em meio a meu caminho,
Feito de concreto quente, mas sólido,
Vejo o teu, na minha frente,
E pelo sangue em teus pés,
Parecem ser cacos de vidro.
Mas posso ver que lá na frente,
Bem lá na frente,
As linhas de ambos se unem,
E formam apenas um,
Um grande e longo caminho.
Espero que nesse então,
Nossos pés possam aproveitar,
A maciez e delicadeza,
Da grama mais verde,
Que exista nessa vida.


--------------------------

Fernando V. Menotti
nandomenotti@hotmail.com
Sol disse…
Dilacerado

Entranhas adentro,
sinto mãos corrompendo
minhas tripas de minério, gordura e sangue.
Se de dor eu me contorcer
a mão, vermelha, vai fazer arder
cada pulsar de minhas veias.
Mas se eu fico parado
as mãos logo me lembram
que o amor não faz tanto estrago
quanto as lágrimas de uma sereia.

Mario Oddone Fraga
Anônimo disse…
Sentimentos de tablóides

Lágrimas escorrem
Pelo buraco em meu coração
Ferido a bala
Num tiro a queima boca
Que vi de raspão

Os suspeitos
(Minha amada e meu amigo)
Encontram-se foragidos

-A paixão foi socorrida
Mas não resistiu-



Guilherme Gandolfi
Anônimo disse…
Olhos de Ferreiro

Aquecidas no calor do ódio
Moldadas na solida perda
Resfriadas no mar de sonhos
As lagrimas escorrem




Guilherme Gandolfi
Unknown disse…
PAIXÃO
Olhar
de desejo.
Excitação
sem freio.
Aconchego
descontrolado.
Sem razão...
Desencanto
Enviesado.
(Laila de Mauro)
Unknown disse…
CONSTATAÇÃO
Gosto...
De seu jeito doce
De querer.
Da humanidade presente
Em seu viver.
Da sutil sedução
Que emana de você.
(Laila de Mauro)
Costelas Felinas disse…
enviado por e-mail
*******************

Soul realista

Tenho meus pés cravados no chão
Mas não deixo de sonhar...
Sou realista com relação ao amor
Mas não discuto sobre o que é amar...
Tenho os meus desejos secretos
Mas não me permito realizar...
Digo aos quatro ventos que tenho "coração de pedra"
Mas quem me conhece, teima em duvidar...
Escrevo meus versos para extravasar a emoção
Pois desse modo não paro de sonhar...

Cláudia Maria
Costelas Felinas disse…
enviado por e-mail
***********

O que é a poesia

O que é a poesia
senão o clamor
explícito do sentimento?
Poesia é intensidade e mansidão
Doçura e até loucura
é avassaladora e calma
Inocência e perspicácia
Quem gosta de poesia
Preserva o dom de amar
Quem faz poesia
Nos faz apaixonar...
O que é a poesia
Senão...AMAR!!!

Cláudia Maria
Anônimo disse…
'Tomo I'


Queria tornar-me biblioteca
e poder evadir-me, todo tempo seria etéreo
– um servilismo natural como
um movimento a ratificar :
a misticidade em cada tomo nasceria um Orixá.


Libertaria como um rundo e minha barba endureceria
aos corredores e a razão sofreria de apneia
E qual seria o porquê para ser sôfrego?
Minha alma apreenderia à maneira insubordinada do ego.


Meus pés sustentariam a lira do dia a dia:
eu conversaria comigo & Camões & Al Berto
Toda tribulação ergueria e cairia num concerto
de emancipação ao poder convalescer a alma.


-Diego Fernandes da Cruz
Anônimo disse…
Beijo roubado

logo penso em paixão,
mas é apenas um instante
delineando o céu da minha boca

um flagra tic-taqueando meus lábios
rastreando meu coração
desde o ponto G
até a ponta da língua

Kika Cardarelli
kika.cardarelli@yahoo.com.br
Anônimo disse…
Poema de Eva

a princípio
eu disse não,
mas a serpente insistiu
:comprei as maçãs
e vendi-me às pupilas de Adão

Kika Cardarelli
kika.cardarelli@yahoo.com.br
Carolina Rieger disse…
Sonhador

No sonho há dor
a dor de saber-se ser sonho
Portanto, não ser.
Anônimo disse…
horário de verão


não se recupera
o tempo perdido
atrasando-se os relógios



manifestações



os pássaros em bando
cruzam o espaço aéreo
não aceitam as ordens das torres de comando.


Flávio Machado
flaviomachado_@uol.com.br
Anônimo disse…
Às vezes penso no passado.
Momentos em que nunca esquecerei.
Os melhores foram ao seu lado.
Foi por você que me apaixonei!

Bruno Rebello
Anônimo disse…
Às vezes penso no passado.
Momentos que nunca esquecerei.
Os melhores foram ao seu lado.
Foi por você que me apaixonei!

Bruno Rebello
Anônimo disse…
Tempo

Há tempos em que há muito tempo,
Ilusoriamente...
Há tempos em que não temos tempo,
Realmente...
Há muito, não o tenho suficientemente:
O relógio "corre", o pensamento "voa",
O corpo sente...
Lamentavelmente!
A idade a gente mente.
A cada instante viver o tempo.
Intensamente sempre,
Não temporariamente.
Acreditando às vezes "controlá-lo",
Enganar-se pacientemente.

Debora Cristina Bender
Anônimo disse…
Inspiração

Respirar profundamente...
Inspirar e inspirar-se.
Respirar...
Inspirar e, diante da vida, pirar:
Encantar-se e apaixonar-se,
Encontrar-se e superar-se.
Respirar...
Sentir o ar
A alma sutilmente perfumar
E rejuvenescer abruptamente.

Debora Cristina Bender
Anônimo disse…
Aridez da alma

O tédio acometeu essa viril alma
Que antes não tinha calma.
A insensatez era seu carma
E a violência, sua arma.
O tempo passou,
A energia esgotou
E a secura adonou-se da alma.
A libido adormeceu
E a sensibilidade escondeu
A magia do mundo.
As mãos trêmulas tateiam,
Os olhos cegos procuram,
Os ouvidos surdos tentam escutar
A beleza perdida em tudo.

Debora Cristina Bender
Anônimo disse…
Favor, considerar esse comentário e não o anterior. Motivo: erro de digitação.
Sei que é possível participar mensalmente com apenas dois poemas. Mas como houve pouca participação neste mês, envio o terceiro na expectativa de que haja aprovação pelo autor do blog.

ARIDEZ DA ALMA
O tédio acometeu essa viril alma
Que antes não tinha calma.
A insensatez era seu carma
E a violência, sua arma.
O tempo passou,
A energia esgotou
E a secura adonou-se da alma.
A libido adormeceu
E a insensibilidade escondeu
A magia do mundo.
As mãos trêmulas tateiam,
Os olhos cegos procuram,
Os ouvidos surdos tentam escutar
A beleza perdida em tudo.

Debora Cristina Bender

e-mail: dc.bender@hotmail.com
Anônimo disse…
MAGIA DO AMOR

Na madrugada fria
Nossos corpos se entrelaçam
Nossas almas se encontram
E tudo vira magia.

Debora Cristina Bender
Anônimo disse…
COCHILO

Som de passarinho
Parecendo cantiga de ninar
E rede embalando de mansinho
Fazem a gente cochilar
Adormecendo em paz
Sem querer cedo acordar
Ah...
Que preguiça que dá!

Debora Cristina Bender
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