ausência de uma vogal no poema inteiro.
Veja os poemas
poemas dos cepelistas
sons (poema sem A)
Ouves o som do mistério
que surge no silêncio
noturno.
Bem ouves o som do jeito
louco que se estende
pelo infinito,
enlouquecendo
os seres que vivem pelo
Éden
fugindo dos tormentos
dos sons ensurdecedores.
Deixe-os com os seus
mistérios!...
Deixe-os com seus
gritos!...
Deixe-os livres!...
Thereza Ramalho Figueiredo
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TEMPO (poema sem A)
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TEMPO (poema sem A)
Surgindo entre neve e sol;
vem o outono, destruidor de sonho.
Permitindo que somente o
"Dó-menor"
Coordene o som de um "Ré"
tristonho
Num momento de cinzento silêncio,
o tempo, num complô medonho,
consegue remoer tristes
sentimentos
em quem se esqueceu de tudo, eu
suponho.
Meu concerto prossegue seu destino
Seu som diminui bem levemente
No meu rosto surge um frescor risonho
O silêncio sorri e eu me vejo menino
e num processo vitorioso
"de mente"
Sinto que sou o regente do meu próprio
sonho.
Ludimar Gomes Molina
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