é um gênero de cantoria popular
brasileira que se efetua em forma de diálogo. A estrofe é composta por sete
versos, sendo que o 1º adversário canta os dois versos iniciais e os três
finais, cabendo ao outro adversário o terceiro e o quarto versos, com
revezamento nas estrofes.
Veja os poemas
poemas dos cepelistas
Marly: Para que tanto ciúme
Se isto não leva a nada?
Clara: As traições que sofri
Magoaram meu coração.
Marly: Mas existe o perdão,
E isto não custa nada
Por que não experimentar?
Clara: Será que aquele ingrato
Deixaria a boemia?
Marly: Não sei... mas valerá a
pena,
pois a alma não é pequena.
Clara: Será? Os açoites da
vida sempre machucam
E deixam cicatrizes.
Na alma que sofre em silencio.
Marly Barduco Palma e Clara Sznifer
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MÚSICA
DDG
- O som lindo é do violino
que sobressai na orquestra
TF
- Você tem toda a razão;
o violino é a voz que fala ao coração.
DDG
- Mas tem a flauta doce e serena
que traz alegria e emoção
aos corações mais sensíveis.
TF
- E do piano, que me dizes?...
com seus suaves acordes?
DDG
- Parece que faz flutuar
um lindo poema de amor.
TF
- Da música, suave encanto
cessa todo o desencanto
e inibe qualquer pranto.
Deise Domingues Giannini e Thereza R. Figueiredo
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Grito de alerta
Vieira Vivo – Pretendo mostrar em vídeo
o
que me entristece mais
José Vieira – Talvez, descubras o mundo
Talvez,
nem o entendas mais...
Vieira Vivo – Mas, quero mostrar cenários
que
alertem a humanidade
diante
de tanta crueldade
José Vieira – Tantos desvarios e loucuras
Devastações
sem sentido e sem fim
Vieira Vivo – Quero que todos entendam
o
que tais ações produzem em mim
José Vieira – Produzem, talvez a desesperança
Caminho
sem saída e sem palavra
Ou,
talvez, a reflexão que faltava.
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Olímpio Catemos a vida a dois
numa cantiga sincera.
Bruno Colega cante comigo
num dueto que prospera.
Olímpio Se abanque meu amigo
pois de principio lhe digo
vai estremecer a tapera.
Bruno A vida que Deus me deu
não é boa e nem ruim.
Olímpio Colega não fale asneira
não posso cantar assim.
Bruno É que esta vida é um porre
mal começa a viver se morre
quando vemos estamos no fim.
Olímpio Queria ser um poeta
para fazer versos bonitos.
Bruno Poeta já nasce feito
para tal não há escritos.
Olímpio Eis aqui os meus despeitos
se houvessem os tais escritos
faria versos perfeitos.
Bruno Por que Deus não me deu o dom
para fazer poesia?
Olímpio Não blasfeme tanta asneira
que a vida é dádiva divina
Bruno Obrigado pelo alerta
o mundo é uma estrada incerta
e cada um traz sua sina.
Olímpio Coelho de
Araujo e Bruno Henrique Silva de Araujo
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