Domador de raios, “o Selvagem do Pop”, o “Boca Grande”, “Black Elvis”, etc., etc… adjetivo foi o que não faltou na vida desse negro nascido em Seattle, a mesma chuvosa Seattle que, à maneira de Liverpool, cravou seu nome na história do rock, não só pelas bandas que nos anos 1990 deram novo impulso ao gênero, mas principalmente pelo seu filho mais ilustre. Nascido Johnny Allen Hendrix, em 27/11/1942, filho de um jardineiro
negro e pobre e de uma índia cherokee de 17 anos, boêmia e dançarina, passou seus primeiros anos de vida pulando de casa em casa, cuidado por parentes e vizinhos, devido às frequentes internações de sua mãe e pela ausência de seu pai, alistado no exército durante a Segunda Guerra. Aos três anos, terminada a Guerra, o pai volta para casa e muda-lhe o nome para James Marshall Hendrix, com o qual ficaria conhecido e morreria. Aos cinco anos num bar com os pais, “descobre” e fascina-se pelo som da guitarra elétrica, e ganha um irmão, Leon, para quem Jimi fingia tocar guitarra em cabos de vassoura. Adorava visitar a avó numa reserva do Canadá, que o vestia de ponchos e lhe contava histórias tribais. Na escola Jimi desenhava paisagens marcianas e era alvo de gozações. Aos sete anos, frente a dificuldades que passavam, promete ao pai que seria um astro (“Oh, Daddy, one of these days, I’m gonna be big and famous, I’m gonna be a star!”).
postagem enviada por Eduardo Waack
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