Lançamento em conjunto aconteceu no ano de 2008. Iniciando aqui a parceria definitiva de Vieira Vivo, como co-editor e encadernador da Costelas Felinas.
A foto foi retirada na noite de autógrafos e na imagem ao lado aparecemos com o também poeta Raul Christiano (fundador do grupo Picaré).
poema de Vieira Vivo - Mingau das Almas
Costelas Felinas - livros e revistas artesanais
http://artesanallivros.blogspot.com.br/
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A foto foi retirada na noite de autógrafos e na imagem ao lado aparecemos com o também poeta Raul Christiano (fundador do grupo Picaré).
Prefácio
Mingau das
Almas é a junção de poemas lapidados com a capacidade sensorial de sentir nas
digitais o crescente mágico dos versos talhados para a convergência da matéria
até ao estado alucinógeno e encantador de frases como “quimeras incrustadas no
asfalto”.
Vieira
Vivo em sua maneira singular e límpida de dizer e redizer as coisas cotidianas
transporta o leitor pelas estrofes realizadas ao sabor do etéreo, do
encantamento de se aperceber nos detalhes do dia a dia.
Versos
que propiciam ao descanso depois do ato libidinoso do poema Cantata ou então a
linha melódica do Compasso de Espera: “E outros virão no compasso da vida/Já
sei que a volta, também/é uma partida.”.
Seus
poemas trazem um torpor que nos torna engrandecidos pelo simples fato de podermos
estar à altura de lermos e sentirmos a criatividade do poeta que com simpleza
diz: “ofereço simplesmente/o que trago na memória”
Só
nos resta apreciar “a tarde amarelada”, nos perder “na madrugada insana” e
constatar a presença do “profeta do bem-virá”. - por Cláudia Brino
Nosotros
No caso do
avanço: o pé cabe na pegada
Cabe um
tanto para todos
A vereda é
dadivosa
Sabe a
senha dos que sabem
No caso da
paragem: aparece sempre...
Mais, para
preparar terreno
Saciar
silêncio e sono
sob a saga
do sossego
Somos
simples serelepes
Seres
lépidos
Seres leves
Seresteiros
O tempo
todo tramando toques
Tocando o
barco à tempestade
Tocando o
bojo
da
juventude
Antes que o sol acabe
reze para o finito de meus olhos
e peça para que minha lágrima
mate sua sede.
Sei que não entendes quando digo:
mesmo contigo estou só
E todas as horas o mesmo protesto
da lua reclamando por trás das nuvens
trançadas.
E o amor empalidecido na pureza
da noite.
Permaneço como Ícaro
buscando o inatingível desejo.
Remo ao sol
buscando uma metáfora de mim mesmo
poema de Cláudia Brino - Almas com Fome
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