Sobre a beleza,que é efêmera e eterna
na dualidade do ser humanos,
que dizer de sua origem, tamanho, poder?
Em que momento exato a beleza aparece nos rostos
olhares,corpos e gestos?
Em que parâmetros cabe o Verbo
quando a luz que exala,
é perfumada
quais as flores sempiternas ,
que não se deve esquecer
porque, com suas pétalas e sépalas
,forram o chão
sem esquecer a destinação
de fertilizar a terra da admiração?
Onde semear cada indagação?
Quem dançará a valsa da vida
com as reticências da amorosidade?
Quem não terá medo de voar até ao Outro
e trocar então.o que é belo em cada um,
provocando os fogos de artifício da Paixão,
sem se importar que tipo de boniteza
atraiu olhar e desejo?
A essa criatura, destemida e sem inveja,
que ama a beleza seja qual for que apareça,
a semeadura de esmiúces invisíveis
aos olhares alheios,
que somente ela pode escolher
e misturar â luz do olhar
que se reflete nos seus próprios olhos...
poema
DA BELEZA - por Clevane Pessoa
postagem e desenho enviados pela autora
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