Lari Franceschetto, o eterno menino triste, nasceu em 1965. Falecido em 14/02/2013, após longa convalescença, residia em Veranópolis (RS). Poeta e radialista, era presença constante e atuante na literatura independente brasileira. Publicou o livro “Espelho das Águas”, poemas, 2008.
MADRUGADA
A aranha tece
labirintos-casas
hospedando solidões.
A Poesia re(colhe)
estrelas perd(idas)
na escuridão das horas.
As verdes folhas amadurecidas
mudam geo(grafias)
na face das esquinas.
Mais mar, amar, amora!
O que foi jogado fora
e não deveria ter sido...
A algazarra na rua
são boêmios semeando luas
— antes da fria manhã
apagar o clarão da noite.
Mas sei, Neruda:
Não conseguirão acorrentar
outra madrugada;
nem meu coração.
LARI FRANCESCHETTO
In “Almanaque Gaúcho”, Zero Hora
POSTAGEM ENVIADA PELO JORNAL O BOÊMIO, veja mais matérias e clique aqui para conhecer o jornal
MADRUGADA
A aranha tece
labirintos-casas
hospedando solidões.
A Poesia re(colhe)
estrelas perd(idas)
na escuridão das horas.
As verdes folhas amadurecidas
mudam geo(grafias)
na face das esquinas.
Mais mar, amar, amora!
O que foi jogado fora
e não deveria ter sido...
A algazarra na rua
são boêmios semeando luas
— antes da fria manhã
apagar o clarão da noite.
Mas sei, Neruda:
Não conseguirão acorrentar
outra madrugada;
nem meu coração.
LARI FRANCESCHETTO
In “Almanaque Gaúcho”, Zero Hora
POSTAGEM ENVIADA PELO JORNAL O BOÊMIO, veja mais matérias e clique aqui para conhecer o jornal
Comentários